Polícia Civil faz operação para coibir venda de combustível com preço abusivo

Fiscalização percorre os postos que receberam combustível na tarde dessa segunda-feira

No nono dia de greve dos caminhoneiros, o desabastecimento de combustível é um dos problemas mais enfrentados pelo brasileiro. Em Belo Horizonte e na região metropolitana, a situação começou a mudar nessa segunda-feira (28), quando alguns postos começaram a receber caminhões-tanque carregados.

Agora, porém, o consumidor pode enfrentar um novo problema: a cobrança abusiva dos preços praticados nas bombas.  E na intenção de coibir essas práticas abusivas, a Policia Civil e o Departamento Estadual de Investigação de Fraudes, começou agora há pouco uma operação para fiscalizar os valores cobrados nos postos da capital.

O primeiro estabelecimento visitado foi um que fica na avenida Nossa Senhora do Carmo, no Sion, na região Centro-Sul, onde a polícia não encontrou um preço abusivo, mas constatou que a gasolina está mais cara que na semana passada. “Não há cobrança abusiva, já que o estabelecimento está praticando um lucro de 10%, mas o valor do combustível está mais caro para o consumidor, que hoje paga R$ 4,78, e antes pagava R$ 4,66. O preço não é reflexo da distribuidora, que antes repassava o litro a R$ 4,36 e hoje ele pagou R$ 4,39”, explicou o delegado Rodrigo Bustamante.

Outro posto fiscalizado fica na avenida Paulo Camilo Pena, no Belvedere. Nesse estabelecimento, o cliente paga hoje R$ 4,99. Apesar do preço, que segundo o delegado Rodrigo Bossi é um dos mais caros da capital, também não foi constatada a prática abusiva na cobrança. “Os proprietários afirmam que o preço aqui sempre foi mais alto, acima das outras regiões, pela estrutura do posto e pela localização”, afirmou.

A Polícia Civil vai continuar a operação e a corporação deve divulgar um balanço ao final do dia.

VIARedação
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