Preso suspeito de aplicar golpes em moradores usando uniforme da Cemig

Uniforme que o suspeito usava era de uma empresa terceirizada da Cemig e tem uma logomarca semelhante a da companhia de fornecimento de energia elétrica

A ação audaciosa de um homem de 36 anos, suspeito de estelionato e preso em flagrante na manhã de terça-feira (6), no bairro Filadélfia, em Betim, na região metropolitana, deixa um alerta à população: cuidado ao receber desconhecidos em casa, mesmo que eles se identifiquem como empregados ou credenciados pela Cemig para a prestação de serviço. Vestindo o uniforme de uma empresa terceirizada da companhia de fornecimento de energia elétrica, André Luiz Almeida Martins é acusado de entrar em  residências e aplicar golpes em moradores.

Segundo boletim de ocorrência da Polícia Militar, uma das vítimas contou que o suspeito bateu em sua casa, por volta das 9h da manhã, dizendo que precisava inspecionar o padrão de energia elétrica da casa, já que havia uma denúncia de desvio da energia. Ao entrar no imóvel, Martins teria rompido o lacre do equipamento e, depois, pedido dinheiro para o morador.  “Ele alegou  que o lacre já estava rompido e que, para a vítima evitar problemas, precisava entregar a ele uma certa quantia em dinheiro”, contaram os militares.

Mais cedo, por volta das 7h, outra vítima disse que o suspeito entrou em sua residência, aplicando o mesmo golpe. “Nesse caso, a vítima entregou R$ 1.000 ao suspeito”, disseram os PMs.

Durante um dos golpes, uma das vítimas conseguiu ligar para a polícia e Martins foi detido. Ele estava com documentos  com a logomarca da Cemig, dois lacres, um alicate e uma chave de fenda.

Versão

Aos militares, o suspeito disse que estaria monitorando as casas e que seu chefe estaria chegando. À reportagem,  Martins alegou que  entrou nas casas para fazer ligações clandestinas nos padrões, os chamados “gatos”.

A polícia informou que o suspeito  não possui passagens. Os militares chegaram a ligar para a empresa terceirizada da Cemig, que afirmou  que o suspeito não trabalha lá.

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