Vice-governador de MG deixa presídio após STJ soltar presos da Operação Capitu

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nefi Cordeiro concedeu Habeas Corpus para todos os envolvidos na Operação Capitu  que estavam presos desde a última sexta-feira. Entre os investigados que foram soltos estão o vice-governador de Minas, Antônio Andrade (MDB)  o deputado estadual, João Magalhães (MDB), os executivos da JBS, Joesley Batista, Ricardo Saud e Demilton Antônio de Castro e o ex-conselheiro fiscal da JBS, Florisvaldo Caetano de Oliveira.

Também foram liberados da prisão provisória os advogados, Odo Adão Filho, Mauro Luiz Rodrigues de Souza e Araújo, Ildeu da Cunha Pereira, Mateus de Moura Lima, Cláudio Soares Donato, José Francisco Franco da Silva Olibeira, Marcelo Pires Pinheiro e Fernando Manuel Pires Pinheiro. Os empresários Walter Santana Arantes e Waldir Rocha Pena também foram liberados. O ex-deputado federal, Eduardo Cunha (MDB), também foi beneficiado pelo HC, mas no entanto continua preso em Curitiba, em decorrência de outras condenações.

A decisão que beneficiou os envolvidos é uma extensão do Habeas Corpus que liberou o ex ministro da Agricultura, Neri Geller e o ex secretário da Defesa Agropecuária Rodrigo Figueiredo, ontem. Eles também  foram presos na Operação Capitu.

O  Ministro do STJ, Nefi Cordeiro que concedeu o HC entendeu que houve excesso nas ordens de prisão. O ministro explicou que “esconder fatos hoje não significa que se prejudique a colheita de provas, mesmo investigatórias, do limite fático já revelado e criminalmente perseguido”. Segundo Cordeiro é ilegal  prisão por descumprimento de delação premiada.

A Operação Capitu investiga crimes de corrupção no Ministério da Agricultura, nos anos de 2014 e 2015.

O empresário, Waldir Rocha Pena, sócio de uma rede de supermercado de Belo Horizonte, que estava no Uruguai na última sexta-feira quando estourou a operação Capitu da Polícia Federal  havia se entregado no início da tarde de hoje, mas com a decisão do STJ ele não será encaminhado para a penitenciária. Já o advogado Odo Adão Filho, nem chegou a se apresentar para a Policia Federal e por isso era considerado foragido desde a últma sexta-feira (9).

VIARedação
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