Médicos de Sete Lagoas realizam nova paralisação

Foto: Reprodução do google

Os médicos de Sete Lagoas, através do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais, decidiram realizar uma nova paralisação, entre os dias 18, 19 e 21 de fevereiro.

Essa é a quarta paralisação dos médicos de Sete Lagoas, com o objetivo de terem seus salários regularizados.

Houve paralisações de 24 horas nos dia 16 e 30 de janeiro e entre os dias 6 e 8 de fevereiro com adesão de 80% dos profissionais médicos da Prefeitura (os médicos do programa Mais Médicos, por receberem por verba federal, não pararam).

Em nota, a Secretária de Saúde afirma que, diante da informação divulgada pelo Sindicato dos Médicos sobre paralisação da categoria nos dias 18, 19 e 21 de fevereiro, a secretaria esclarece:

  • Que reconhece o direito à greve, mas repudia veemente qualquer ato que possa causar desassistência e prejuízos à saúde da população;
  • Que já se reuniu com representantes do Sindicato dos Médicos para expor a atual situação financeira do município, e se mantém aberta ao diálogo com a categoria;
  • Que a prioridade da gestão é o pagamento dos servidores, e que os vencimentos que se encontram em atraso até o momento são os referentes ao mês de dezembro de 2018 e o 13º salário;
  • Que na última quarta-feira, 13, quitou os vencimentos de janeiro de 93% dos servidores municipais quando receberam todos que ganham até R$ 5 mil líquidos. A expectativa é que nos próximos dias o restante desta folha seja quitado.
  • Que depende da regularidade de repasses por parte do Governo do Estado para cumprir suas obrigações para com os servidores, não só da saúde, mas de toda a máquina pública;
  • Que buscou apoio do Ministério Público Estadual para garantir que qualquer paralisação anunciada e definida pelo Sindicato dos Médicos não cause desassistência à população;
  • Que as coordenações definiram escalas para manutenção da assistência nas Atenções Básica e Secundária em decorrência da demanda durante a paralisação, mas que seu cumprimento depende única e exclusivamente dos profissionais médicos;
  • Que na Atenção Terciária, que compreende os serviços de Urgência e Emergência, não existe escala, já que as demandas deverão ser atendidas em sua totalidade.
  • Que das 55 unidades básicas de saúde da cidade de Sete Lagoas, 21, onde atuam profissionais do programa Mais Médicos, funcionarão normalmente durante o período.

VIARedação
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