Ex-PM dá carona a ex-mulher após culto e vítima vive noite de terror: ‘Não sou capaz de pensar’

Motel onde os crimes ocorreram, segundo a Polícia Civil (Reprodução/Google Street View)

Uma mulher de 36 anos viveu momentos de terror entre a noite de quinta-feira (22) e a madrugada desta sexta-feira (23). Ela aceitou uma carona do ex-marido, que estava no mesmo culto do qual participou, e acabou sendo vítima de tentativas de homicídio e estupro. O suspeito é um ex-policial militar, que foi expulso da corporação.

A vítima chegou a viver por sete anos com o homem, mas o relacionamento acabou em 2017. Logo após um culto, no bairro Pirajá, na região Nordeste da capital mineira, na noite de ontem, ela aceitou uma carona oferecida pelo homem. No entanto, no meio do caminho, o ex-policial resolveu mudar o trajeto e a levou, à força, para um motel em Sabará.

Ele fez diversas ameaças e afirmou estar armado até chegar ao motel. A mulher afirma que os funcionários do motel perceberam que havia algo errado e fizeram diversas perguntas. Mesmo assim, o ex-policial conseguiu levar a mulher a um quarto, onde tentou asfixia-la.

O suspeito, sempre conforme relato da vítima à polícia, saiu do quarto rapidamente para buscar algo no carro – e a brecha foi aproveitado pela mulher. Ela conseguiu sair do cômodo, foi abrigada por funcionários do estabelecimento e, assim, conseguiu escapar.

A mulher afirma ter preferido não acionar a Polícia Militar durante a madrugada, e procurou uma unidade da Polícia Civil logo na manhã de hoje. Através da assessoria, a corporação afirmou que a delegada que recebeu o caso fez as diligência preliminares e solicitou medida protetiva à vítima.

A investigação será conduzida pela Delegacia de Sabará.

O ex-militar já se envolveu em outras ocorrências de agressão contra mulher e foi expulso da corporação – o motivo exato não foi divulgado pela PM. Em seu perfil de rede social, a última publicação, datada de 2014, diz: “sou tão ignorante que não sou rapaz de pensar”.

A reportagem tentou entrar em contato com o suspeito, mas não obteve sucesso até a publicação desta reportagem. Por este motivo, sua identidade será preservada.

VIARedação
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