Menina conta para a polícia que era estuprada pelo pai e espancada pela mãe; entenda o caso

Foto: Ilustrativastupro

O choro inconsolável de uma menina, que tinha fugido de casa e acabava de ser encontrada pela pai, chamou a atenção dos policiais em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte. Depois de muita conversa, a vítima conseguiu revelar o motivo para estar tão amedrontada. É que ela vivia com a família um terror de estupros, cárcere privado, ameaças e espancamento.

O caso foi registrado na tarde desta quarta-feira (4) e, segundo o Boletim de Ocorrência (BO), o pai levou a filha até uma delegacia da cidade para informar que a menina tinha sido encontrada e, assim, desejava retirar a queixa de desaparecimento.

Percebendo o desespero da menina, policiais militares que estavam na delegacia resolveram conversar com a vítima. Ela contou que era a sexta vez que fugia de casa. Ela disse ainda que não queria ficar na residência porque era humilhada pelos pais e que sofria abusos sexuais do seu genitor.

A menina falou para a mãe e a irmã sobre os estupros, mas as duas a orientaram a não falar mais sobre o crime. A mãe ainda a espancava com mangueira, cabo de vassoura, panela de pressão e “qualquer coisa que estivesse na mão”, segundo o BO.

Ela disse ainda que tinha medo de contar para as pessoas sobre os crimes, porque uma vez relatou para uma psicóloga, e a profissional  contou aos seus pais a revelação. Depois disso, os abusos e as agressões se intensificaram.

No relato aos policiais a vítima contou que foi abusada ao menos três vezes pelo pai e que ele passava as mãos em seu corpo quando ela estava nua, fingindo que iria ajudá-la a fazer alguma coisa.

O caso foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher em Sabará.  A idade da criança não foi divulgada. Foi informado apenas que ela é menor de 14 anos e tem mais de 9 anos.

A Polícia Civil informou que a vítima foi ouvida e encaminhada ao Conselho Tutelar da cidade, já os pais serão ouvidos. Eles não foram presos por falta de provas, mas o caso segue em investigação.

FONTEO Tempo
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