Caramelo esclarece que não há novidade sobre investigação do MP iniciada em 2015 sobre empréstimos

Ascom Câmara

Informações desencontradas disseminadas na mídia da cidade sobre operação do Ministério Público (MP) realizada na última semana em Sete Lagoas foram esclarecidas pelo presidente do Legislativo, Cláudio Caramelo (PRB), na Reunião Ordinária dessa terça-feira (10). Durante a comunicação pessoal o gestor se pronunciou e explicou que a operação foi um desdobramento das investigações iniciadas em 2015 sobre a contratação de empréstimos consignados por servidores e vereadores que culminou com a demissão de cinco efetivos naquele ano.

“A operação que aconteceu foi sobre o problema de 2015 quando foi feito um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que o ex-presidente Fabrício (Nascimento) assinou e quando assumi assinei também. Posso adiantar que tudo que o MP pediu em relação a dados e ocorrências nós informamos ao longo desses quatro anos. Vale falar que a operação da semana passada é relacionada a uma acusação de 2015 para anos anteriores. De 2015 pra cá não tem nada”, garantiu.

Caramelo continuou esclarecendo que “saiu na imprensa que vieram na Câmara, não teve nada na Câmara, ninguém veio aqui. Ficamos felizes porque a apuração está continuando e que se esclareça o mais rápido possível. Quero deixar claro que não aconteceu nada de novo na Câmara na última semana. Como presidente tenho o dever de esclarecer. Não é verdade falar que a Câmara está omissa”, concluiu.

Sobre a divulgação de supostos desvios de R$ 3 milhões na Câmara, como foi divulgado, Pr. Alcides (PP) afirmou que “lamentavelmente a rede social é usada de forma maldosa. Pegaram coisas passadas, requentaram e tratam como atual. Tiraram foto desse prédio onde estamos mandando uma mensagem para as pessoas de como se fosse de agora e não é”, reforçou o primeiro vice-presidente.

A falta de apuração antes das divulgações foi questionada por Marcelo Cooperseltta (MDB). “Teve radialista dizendo que essa Câmara foi visitada pela Polícia Federal, que gabinetes foram visitados pela PF”, é lamentável. Para afastar qualquer envolvimento com uma lista de supostos envolvidos divulgada em 2015 e que ganhou destaque, mais uma vez agora, Milton Martins (PSC) divulgou que recebe o pagamento em cheque.  “Enquanto todo esse processo não for resolvido não abro conta no banco justamente para não dar brecha”.

Encerrando as manifestações sobre o assunto, na fala de liderança, Gilson Liboreiro (PHS) fez questão de cumprimentar o presidente Cláudio Caramelo pelo posicionamento e esclarecimentos. “Meus parabéns pela explicação. É fundamental que a sociedade saiba e que esse episódio seja esclarecido. Foi de grande valia seu pronunciamento”, destacou.

FONTEAscom Câmara
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