Extinto na noite de terça-feira (6), o incêndio que atingiu a Serra do Cipó no transcorrer de dez dias destruiu cerca de 16 mil hectares de acordo com militares do Corpo de Bombeiros – a área equivale a 16 milhões de metros quadrados, mais da metade do perímetro existente no Parque Estadual Serra do Cipó que, de acordo com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), compreende 26.700 hectares espalhados por quatro diferentes municípios de Minas Gerais.
O prejuízo à fauna e à flora do parque é inestimável e a extensão da área engolida pelas chamas pode aumentar nas próximas horas desta quarta-feira (7), quando novamente os números forem novamente atualizados. Estima-se que a área atingida equivalha a mais de 20 mil campos de futebol.
À manhã desta quarta-feira, equipes de combate à queimada do Corpo de Bombeiros reafirmaram que o incêndio está totalmente extinto. Ainda às primeiras horas do dia, militares e a gerente do Parque Estadual sobrevoaram a área atingida para checar se havia ainda algum foco ativo. Este foi o último patrulhamento antes da desmobilização das equipes que passaram os últimos dez dias lutando contra o incêndio.
Os últimos focos das queimadas eram combatidos na tarde de terça-feira (6) sendo os dois principais no Alto Palácio e no Cânion Bandeirinha – um dos mais importantes pontos da Serra do Cipó.
No primeiro trecho não havia condições de acesso por terra, e apenas os aviões air tractor conseguiram lançar água sobre o entorno do foco. Os focos no segundo ponto exigiram a atuação de 35 militares e brigadistas, além do apoio aéreo também de aviões air tractor. Uma rápida chuva atingiu alguns pontos da Serra, mas não bastou para apagar as chamas.
