Mulher desaparecida foi morta pelo marido e corpo foi jogado em rio, em BH

Ana Márcia Gomes Santiago, 41, foi assassinada na madrugada de 2 de novembro pelo marido com quem vivia há nove anos, e suspeito denunciou desaparecimento da companheira dois dias depois

Ana Márcia desapareceu após sair de casa para trabalhar
Foto: Arquivo pessoal

Três meses apóso desaparecimento de Ana Márcia Gomes Santiago, 41, no bairro Serrano, na região Noroeste de Belo Horizonte, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu a investigação sobre o sumiço da frentista e indiciou, como declarado à manhã de terça-feira (23), o marido dela pelos crimes de feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual.

Companheiro de Ana Márcia há nove anos, e pai da filha caçula dela, de apenas 8, suspeito matou a própria mulher após discussão que teria começado por ciúmes na madrugada de 2 de novembro. Quarenta e oito horas depois, em 4 de novembro, procurou a delegacia de desaparecidos para registrar o sumiço da companheira.

Confrontado com as provas obtidas na investigação, o marido de Ana Márcia alegou não tê-la matado, mas confessou ter colocado o corpo no porta-malas do carro da família e arremessado-o às margens do rio Paraopeba, na região metropolitana de Belo Horizonte.


Concluída a investigação, ele foi detido na sexta-feira (19), e militares do Corpo de Bombeiros estão há cinco dias à procura do corpo. À polícia, o marido de Ana Márcia disse que ela morreu após cair no chão enquanto discutiam e, temendo ser culpado, decidiu livrar-se do corpo da mulher e mandar uma mensagem à filha mais velha dela, passando-se por Ana para comunicar que iria encontrar uma amiga e pedir que não a procurassem.

Esta matéria está em atualização.

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