Nesta quinta-feira (27/4), uma força-tarefa da SES está em Passos, no Sul de Minas, para acompanhar a situação do município, que está com o sistema de saúde sobrecarregado.
“Nossa equipe está avaliando as condições, reconhecendo os pacientes possíveis de transferência. Estamos fazendo ações junto ao município para que a gente consiga melhorar e reduzir a ocupação dos leitos hospitalares, diminuindo a pressão neste momento de maior estresse na região Sul, especialmente na região de Passos”, afirmou o secretário de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira.
Na última semana, a força-tarefa também esteve em Uberaba, no Triângulo. Nesta sexta-feira (28/5), as equipes estarão em Pouso Alegre e Itajubá, ambas na região Sul.
Cenários desfavoráveis
O plano de ação desenvolvido pela SES acompanha dois cenários, assistencial e epidemiológico, nas regiões que estão inseridas na onda vermelha do Minas Consciente, plano criado para a retomada gradual e segura da economia.
No cenário assistencial desfavorável, quando existe a possibilidade de sobrecarga do sistema de saúde da região, além das forças-tarefas in loco, é realizado o diagnóstico da ampliação de leitos, a transferência de pacientes de leitos de UTI e clínicos entre as macrorregiões e a suspensão de cirurgias eletivas.
Já no cenário epidemiológico desfavorável, quando é observada o aumento da incidência da doença na região, é realizada a análise da rede solidária de medicamentos, a possibilidade de doação de cilindros, a transferência de pacientes clínicos, o reforço das ações de prevenção e o monitoramento de contatos.
Segundo o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, estas ações visam mitigar estes cenários desfavoráveis antes que ele chegue no momento do colapso.
“Buscamos um aprendizado com o que nós passamos em março e abril com a segunda onda e identificamos objetivamente quais são os indicadores que precedem uma piora importante assistencial. Criamos ações importantes com os prefeitos e prestadores de serviço, para ampliação de leitos e transferência de pacientes menos e mais complexos. São ações preventivas e corretivas para que a gente não precise de medidas tão restritivas e que tem um efeito colateral social e econômico muito grande”, finalizou o secretário.