Outros integrantes da quadrilha também estão sendo procurados, de acordo com investigações da 9ª DP (Catete).
Igor Cleber Da Silva, de 35 anos, natural de Sete Lagoas, em Minas Gerais, é procurado pela justiça mineira por crimes como roubo. A mulher dele, Karen Ramos Da Paz, de 31 anos, é investigada por receptação. A Justiça do Rio emitiu um mandado de prisão contra Igor.
Vítimas reconheceram Igor e Karen em imagens de dentro de elevadores, momentos antes de praticarem roubos nos bairros do Flamengo, na Zona Sul e no Rio Comprido, na Zona Norte.
Uma mulher que esteve frente a frente com Igor contou que perdeu joias e ainda teve que fazer uma transferência bancária de R$ 60 mil.
“Demorou mais ou menos uns 40 minutos esse assalto. E levou tudo que tinha, todas as joias. Ele queria muito dinheiro e trancou todo mundo”, contou a vítima, que não quis ser identificada.
Igor assaltou a família com a ajuda de um comparsa. Nas imagens obtidas pela polícia, esse homem, não identificado, aparece também usando uma mochila que, segundo a polícia, era usada para guardar os objetos roubados.
Em uma outra imagem, quem aparece é Karen Ramos, mulher de Igor, acompanhada de outros dois integrantes da quadrilha. A quarta pessoa que está no elevador é mais uma vítima do bando. Segundo o homem, Karen tinha feito contato, se mostrando interessada em alugar um apartamento anunciado por ele, no Flamengo.
dentro do imóvel, o homem foi rendido e obrigado a transferir R$ 53 mil para uma conta dos ladrões. A vítima foi encontrada amordaçada e com as mãos e pernas amarradas.
Assalto no Rio Comprido
Em outras imagens, em um prédio no Rio Comprido, na Zona Norte, o casal age junto. Karen aparece acompanhada de Igor, que usa um casaco azul.
Os dois estavam com um comparsa. O trio assaltou um corretor de imóveis, que foi agredido e obrigado a fazer uma transferência de mais de R$ 50 mil:
“Em um primeiro momento eu esqueci a senha por causa do nervoso na hora, né, a pessoa coma a arma na minha cabeça, então nessa hora que eu fui agredido. Eles começaram a me dar tapa, soco, e mesmo eu estando imobilizado. E se eu não conseguisse passar a senha, foi o que eles falaram, eles iriam atirar até em mim”, disse a vítima.
Outra vítima do grupo pediu a prisão dos responsáveis pelos crimes:
“Uma pessoa dessa não pode estar solta, né? Eu vi que agora eles já ameaçaram, já bateram. Daqui a pouco ele vai matar. Dependendo de como a pessoa se comportar, eles não têm nada para perder.”