MP vai apurar conduta de PMs que imobilizaram mulher com bebê no colo em Itabira

Segundo o Procurador-Geral de Justiça Jarbas Soares Junior, Polícia Militar afirmou que a mulher utilizou criança como escudo e se recusou a largá-la

Foto: Reprodução/Redes Sociais
O Ministério Público de Minas Gerais irá apurar a conduta dos  dois policiais militares que prenderam, de forma violenta, uma mulher que carregava uma criança no colo na noite de sexta-feira (5) em Itabira , na região Central do Estado. O anúncio foi feito pelo Procurador-Geral de Justiça Jarbas Soares Junior no Twitter. 

De acordo com a publicação feita na rede social, será instaurado um procedimento investigatório criminal (PIC) para esclarecer o fato. “O MPMG tem o dever de apurar a conduta dos militares”, escreveu o procurador.

Também, em publicação na mesma rede, o procurador afirmou que, segundo a Polícia Militar mineira, houve uma prisão em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e munições. Com um homem foram encontradas quatro munições calibre .32. Ainda, segundo a versão dos policiais, a mulher teria se agarrado a uma criança usada como escudo, se recusando a largá-la.

De acordo com o procurador, foi aberto um procedimento administrativo na Polícia Militar de Minas Gerais para apurar o que aconteceu.

Relembre o caso

Dois policiais militares de Itabira abordaram com violência uma mulher que segurava uma criança no colo na última sexta-feira em uma avenida do centro da cidade. Vídeos que circularam nas redes sociais mostram o momento em que ela é derrubada e imobilizada com o joelho de um dos militares no pescoço enquanto ainda segura o bebê.

A cena chegou a ser comparada com o caso de George Floyd, homem negro morto aos 46 anos no dia 25 de maio de 2020 após ser algemado e ter o pescoço prensado contra o chão por um policial em Minnesota nos Estados Unidos.

 

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