Marília Mendonça decidiu comprar jatinho próprio um dia antes de morrer, diz empresário

Em entrevista à revista 'Piauí', Wander Oliveira revela que artista não queria mais viajar de bimotor, conta quanto ela faturava por mês e diz que vida de cantora vai virar documentário

Wander Oliveira, empresário de Marília Mendonça – que morreu aos 26 anos em um desastre de avião, no final de 2021, deu uma longa entrevista à revista Piauí, na qual revelou que no dia 4 de novembro, véspera de sua morte, a cantora tinha decidido comprar seu próprio jato. Ela não queria mais viajar de bimotor, por uma questão de segurança e conforto, como ele contou ao repórter  João Batista Jr.. “Wandão, tá decidido: pode procurar um jato para nós! Não quero mais ficar viajando aí em avião bimotor”, avisou Marília em uma reunião com o empresário, em Goiânia (GO).

Segundo a reportagem, eles combinaram então procurar um modelo Phenom 300, fabricado pela Embraer, ou um Citation cj4, da Cessna, ambos com autonomia de voo de até 3,6 mil km. Dois meses antes, Marília tinha se recusado a embarcar no bimotor King Air, de propriedade do próprio Wander, para ir a um compromisso de trabalho no Rio, optando por um  jato de uma empresa de táxi-aéreo. A decisão de evitar os bimotores era porque a cantora, além de achar que bimotores eram aeronaves desconfortáveis, preferia ter a segurança de viajar num avião próprio, com boa manutenção.

Mas, no dia seguinte, 5 de novembro, Maília acabou embarcando num bimotor, um King Air c90, para o show em Caratinga, no interior de Minas Gerais, porque a pista de pouso local é curta e só pode receber bimotores – o aeroporto mais perto com capacidade para jatos ficava a mais de 100 quilômetros, em Governador Valadores

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