PC conclui que pastor foi alvo de falsa denúncia de importunação sexual em MG

Pastor Luiz Henrique da Silva era a maior liderança do Templo da Arca, da Assembleia de Deus de João Monlevade — Foto: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

Afastado em maio deste ano do cargo de presidente da Assembleia de Deus de João Monlevade, na região Central de Minas Gerais, o pastor Luiz Henrique da Silva, de 63 anos, acabou inocentado na última terça-feira (14) pela Polícia Civil de denúncias de importunação sexual feitas por uma fiel da igreja. A autora da falsa denúncia e outros envolvidos acabaram indiciados por denunciação caluniosa, enquanto alguns fiéis foram denunciados pela polícia por falso testemunho.

A suposta vítima, uma mulher de 40 anos, fez as denúncias no dia 10 de maio deste ano, afirmando que o homem a importunou sexualmente, algumas vezes, desde 2020. A partir disso, teve início a investigação da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher da cidade.

“Durante as apurações constatou-se que a suposta vítima, em acordo com outros integrantes da igreja, registrou a denúncia para prejudicar o investigado e retirá-lo da presidência da igreja, cargo que ocupava à época. Ainda, segundo levantamentos, o investigado teria desagradado alguns membros da igreja, ao implementar algumas mudanças de ordem religiosa e administrativa, enquanto presidente”, detalhou a Polícia Civil.

Durante os levantamentos, os policiais concluíram ainda que a suposta vítima manteve contato constante com o pastor por meio de um aplicativo de mensagens, tendo ficado insatisfeita com a solução do presidente para uma situação que envolvia a filha da mulher indiciada.

A reportagem tentou contato com a igreja para ouvir o pastor na noite desta quarta-feira (15), porém, ninguém foi localizado para comentar o ocorrido.

FONTEO TEMPO 
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