Caso Bárbara: jovens filmados correndo não têm relação com o crime e estão sofrendo ameaças

Polícia Civil descarta participação de dupla que aparece em vídeo

A Polícia Civil descarta envolvimento na morte de Bárbara Vitória dos dois jovens que aparecem correndo nas imagens de câmeras de segurança perto da garota. As mães dos dois prestaram depoimento nessa terça-feira (2) e relataram que os filhos estão sofrendo ameaças de morte. Os dois, na verdade, estavam correndo atrás de pipas. A informação foi apurada com fontes das forças de segurança pelo repórter Renato Rios Neto.

Imagens de câmeras de segurança da região mostraram os dois jovens correndo logo após Bárbara Vitória, de 10 anos, passar a caminho da padaria. No entanto, a investigação da Polícia Civil aponta que os dois não têm qualquer envolvimento com o desaparecimento e assassinato da menina.

Suspeito

O principal suspeito é um morador que aparece em outras imagens registradas caminhando e gesticulando ao lado de Bárbara. Ele foi ouvido e liberado pela Polícia Civil por falta de provas concretas

Na noite dessa terça-feira (2), ele passou por um teste de DNA no Instituto de Criminalística de Belo Horizonte. A informação foi obtida em primeira mão pela Itatiaia. O teste deve demorar cerca de 15 dias para ficar pronto.

O resultado será comparado com o material encontrado no corpo da criança assassinada.

O corpo de Bárbara foi encontrado na manhã dessa terça-feira (2) em um matagal que fica atrás de um campo de futebol, no bairro Landi, em Ribeirão das Neves. A criança estava com uma camisa do Atlético, vista nas filmagens, mas sem a parte de baixo da roupa. Ela foi enforcada com um fio.

Mistério

Imagens de câmeras de segurança mostram Bárbara andando lado a lado com o suspeito logo após ela ter saído da padaria onde foi comprar pães para a família, no último domingo (31). Na casa do suspeito também foi encontrada uma sacola de pães parecida com a que a criança segurava quando sumiu. Esses são indícios apontados como muito fortes sobre a possível participação do suspeito.

No entanto, outros elementos ainda deixam o caso misterioso, como a possibilidade de o corpinho ter sido desovado na madrugada de segunda (1º) para terça-feira (2), data em que o suspeito não estaria mais no bairro, uma vez que ele corre risco de ser linchado na região. Fontes ligadas à perícia acreditam que o corpo não estava no matagal desde domingo (31), dia em que ela desapareceu.

Outro ponto intrigante é que há uma suspeita que o corpo tenha sido levado ao local de carro, mas o principal suspeito não tem veículo.

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