Corpo de advogado criminalista desaparecido é encontrado enterrado em quintal de casa

Foto arquivo pessoal da família

O corpo do advogado criminalista que desapareceu na última terça-feira (13) foi encontrado enterrado no quintal de uma casa, em Montes Claros, no Norte de Minas, nesta segunda-feira (19). A Polícia Civil de Minas Gerais agendou uma entrevista coletiva na terça-feira (20) para esclarecer sobre a investigação e os detalhes da descoberta do corpo.

Alexandre Mauro Barra, de 34 anos, desapareceu após fazer contato com a família, em Montes Claros. O carro do advogado, uma Fiat Toro de cor preta, foi visto passando em uma praça de pedágio na BR-040, em Sete Lagoas, região Central do estado, sendo conduzida por dois estranhos. Na noite do mesmo dia, a caminhonete foi encontrada em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Neste domingo (18), um motorista de aplicativo foi agredido com facadas e baleado em uma estrada que dá acesso a Comunidade de Campos Elíseos, em Montes Claros. A Polícia Militar acredita que a violência tenha sido uma queima de arquivo motivada pelo suposto envolvimento do motorista com o desaparecimento de Alexandre.

Envolvimento com o crime

O motorista de aplicativo agredido informou à polícia que recebeu R$1 mil para levar o veículo do advogado até Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo ele, uma outra pessoa o acompanhou e os dois abandonaram o carro em um motel. O advogado não estaria no veículo.

Ainda de acordo com o motorista, o homem que o contratou entrou em contato afirmando que a polícia havia identificado o carro e pediu para que o motorista “resolvesse o problema”. Como nada foi feito, segundo o motorista, o homem decidiu planejar sua morte.

Neste domingo (20), o motorista foi chamado para uma corrida da Comunidade de Campos Elíseos, em Montes Claros, e foi agredido pelo passageiro e outros dois homens. Os três agressores foram presos e um deles informou que devia uma quantia de R$15 mil para o suspeito do desaparecimento do advogado, e que negociou a dívida aceitando levar o motorista de aplicativo até a comunidade.

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