Policial civil baleado na cabeça morre após oito dias internado em BH

O crime ocorreu em um bar do Bairro Vista Alegre, em Belo Horizonte. O policial de 41 anos não resistiu e morreu. Um suspeito de 29 anos está preso

Imagem de circuito externo mostra o policial (de laranja) na rua ao lado do suspeito (de cinza)
(foto: Reprodução)

Internado por oito dias depois de ser baleado na cabeça, morreu nesta quinta-feira (29/12) o investigador da Polícia Civil de Minas Gerais Arthur de Oliveira Vasconcelos, de 41 anos. Um suspeito de 29 anos está preso.

O policial era lotado na Delegacia do 1º Distrito de Betim, na Grande BH, e estava hospitalizado desde o último dia 21 de dezembro, dia em que foi atingido por um disparo de arma de fogo.

Por meio de nota a Polícia Civil de Minas Gerais informou que o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde foi submetido a exames periciais e, em seguida, liberado aos familiares.

O crime ocorreu no bairro Vista Alegre, Região Oeste de Belo Horizonte. Imagens de circuitos externos de vigilância mostram quando o policial chega a um bar na companhia do suspeito e de mais um homem. Depois, as imagens mostram o momento da fuga desse suspeito, tendo sido ele depois preso pela Polícia Militar Rodoviária.

De acordo com informações da polícia, os três se sentaram no bar e discutiram, tendo o suspeito apontado uma arma para o investigador. Eles se acalmaram, mas voltaram a discutir e o suspeito então disparou contra o policial e fugiu.

Policial civil Arthur de Oliveira Vasconcelos, de 41 anos, morreu após oito dias internado
(foto: Reprodução)

Não se sabe quais os motivos da discussão, mas o suspeito detido tem várias passagens por tráfico de drogas.

“À época dos fatos, a Polícia Civil ratificou a prisão em flagrante delito de um homem, de 29 anos, que foi encaminhado ao sistema prisional e ficou à disposição da Justiça”, informou a nota da instituição.

“A PCMG prossegue com os trabalhos investigativos, realizando diligências para identificar se há outros envolvidos e apurando a motivação e as circunstâncias do crime. A investigação tramita no Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e demais informações serão divulgadas com a conclusão do Inquérito Policial”, conclui a nota.

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