Exploração ilegal de minério causa preocupação em Barão de Cocais e Santa Bárbara

Mineração clandestina leva medo a moradores de vários distritos e povoados em Minas Gerais

A Região Central de Minas Gerais está enfrentando sérios problemas com a exploração ilegal de minério, especificamente nos municípios de Barão de Cocais e Santa Bárbara. Uma reportagem da Itatiaia revelou um cenário preocupante, com grandes tratores retirando material e carretas circulando durante a madrugada, tudo sob um sofisticado esquema de iluminação artificial.

Os mineradores clandestinos estão invadindo propriedades rurais particulares e até terrenos da mineradora Vale para realizar a extração ilegal do minério. A situação tem prejudicado moradores das comunidades e distritos locais, que sofrem com agressões, ameaças e intimidações por parte dos criminosos.

A Polícia Militar de Meio Ambiente realizou uma operação na região, resultando na prisão de sete homens suspeitos de envolvimento na extração ilegal de minério. Além das prisões, maquinário pesado foi apreendido e os envolvidos foram multados em mais de 300 mil reais. A ação da polícia foi baseada em informações fornecidas pela reportagem da Itatiaia, que contribuíram para o setor de inteligência da corporação.

A Polícia Federal também está investigando o caso e possui inquéritos abertos para apurar as denúncias de exploração ilegal de minério em Barão de Cocais. O delegado responsável pela Delegacia Federal de Proteção ao Meio Ambiente e Patrimônio Cultural ressaltou a gravidade da prática ilegal, classificando-a como destrutiva e nefasta. A Vale, proprietária da área invadida pelos mineradores clandestinos, repudiou veementemente a prática criminosa, destacando os impactos ambientais, financeiros e de segurança causados por essa atividade.

As autoridades de segurança afirmaram que continuarão monitorando a área e que novas prisões, apreensões de equipamentos e multas podem ocorrer a qualquer momento. Aqueles que forem flagrados extraindo minério de ferro ilegalmente serão sujeitos ao pagamento de multa e poderão responder por usurpação de patrimônio da União, com pena prevista de até cinco anos de prisão.

A comunidade local espera que essas ações das autoridades possam coibir a exploração ilegal de minério e garantir a preservação do meio ambiente, a segurança das pessoas e o desenvolvimento sustentável da região.

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