O modelo cívico-militar, criado em 2019 durante o governo de Jair Bolsonaro, permite que escolas públicas adotem a gestão compartilhada entre a Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) e o Corpo de Bombeiros, com a presença de militares da reserva atuando como monitores para auxiliar na disciplina e no comportamento dos alunos.
Em Minas Gerais, nove das 17 escolas que aderiram ao programa são estaduais, e essas unidades podem ser afetadas pela decisão do governo federal de descontinuar o Pecim. Entre as escolas estaduais que adotaram o modelo cívico-militar estão a Escola Estadual Princesa Isabel, em Belo Horizonte, a Escola Estadual Olímpia de Brito, em Três Corações, e a Escola Estadual Padre José Maria de Man, em Contagem, entre outras.
Apesar de representar uma parcela mínima das escolas públicas do país, o Pecim recebeu uma verba federal de aproximadamente R$ 64 milhões em 2022, quase o dobro do montante destinado à implantação do Novo Ensino Médio, que foi de R$ 33 milhões. A decisão do governo federal levanta questionamentos sobre o futuro do programa e suas repercussões na educação do estado de Minas Gerais.
As escolas estaduais que adotaram o modelo cívico-militar têm mostrado resultados positivos, com melhorias no ambiente escolar e nos índices de disciplina e aprendizagem dos alunos. Diante disso, o governo de Minas Gerais decidiu manter o programa, buscando alternativas para garantir sua continuidade e o suporte necessário às escolas que aderiram ao modelo.
Em Minas as Escolas Cívico-Militares continuarão funcionando com Gestão compartilhada dos @bombeiros_MG. A tradição, a disciplina e o prestígio de uma das instituições mais respeitadas do mundo, agora se une ao trabalho de ensino dos Mineiros. Aqui a educação é sempre prioridade.
— Romeu Zema (@RomeuZema) July 13, 2023
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