Cão aposentado da PM encontra droga em passeio e vídeo viraliza

O vídeo de um cachorro farejador aposentado da Polícia Militar (PM) viralizou nas redes sociais após o animal encontrar a ponta de um cigarro de maconha em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. O cão se chama Airon, tem 9 anos e foi adotado pelo sargento Vitor Coelho neste mês.

Airon aposentou no último dia 8 de novembro após prestar serviço para a PM por nove anos. Segundo o sargento, em 24 de março, o pastor alemão completa mais um ano de vida.

Para que o animal tenha o descanso merecido, o sargento conta que tem procurado passear com ele por locais que tenham menos possibilidades de ter drogas. Afinal, mesmo aposentado, Airon não esquece o que foi lhe ensinado e, se depender dele, o trabalho continua.

“Mas, infelizmente, hoje as ruas estão lotadas disso, né?”, pontua o sargento. Conforme ele, naquele dia, Airon o puxou assim que farejou a droga. “Ele logo me puxou para uma moita, assim, no pé de uma árvore, e eu logo saquei. Trabalho com ele a vida inteira. Fiz a leitura corporal dele e falei: ‘Ah, com certeza alguma coisa tem aqui. Aí tirei o celular do bolso e comecei a filmar”, inicia.

“Foi muito bacana. Só não foi surpresa, porque eu sabia que isso iria acontecer. É muito interessante ver como o bicho não perde, né?”, acrescenta.

Conforme o sargento, os animais na PM podem aposentar entre 8 e 10 anos, o que depende muito da disponibilidade do cachorro e se ele apresenta alguma dificuldade ou limitação física. “Mas, o Airon, graças a Deus, estava super bem, talvez um pouco de cansaço às vezes por fora mais do que o normal em situações mais extremas. Mas, no geral, estava trabalhando bem ainda, foi mais uma questão de respeito, consideração ao animal, para não ficar forçando”, destaca.

Adoção

Com Airon desde que ele era um filhote, o sargento da PM não pensou duas vezes em adotá-lo quando a polícia decidiu aposentá-lo. “Eu tô com ele desde que era bem filhotinho. Com poucos dias de nascido, eu fui fazer seleção dele para poder escolher um cão para trabalhar comigo. Trabalhei com ele a vida toda. Então, nada mais justo que ficar com ele, trazer ele para ficar perto da família no final”, explica Vitor Coelho.

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