A Polícia Civil trabalha para identificar a motivação do assassinato do advogado criminalista Alexandre Mauro Barra, de 34 anos, encontrado morto na noite dessa segunda-feira (19) em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. Ele estava desaparecido desde o último dia 13. Três pessoas foram presas suspeitas do crime. Segundo a instituição, elas eram amigas da vítima.
O corpo do advogado estava no quintal de um familiar de um dos suspeitos e enterrado em um buraco de 1 metro, fechado com concreto. No pescoço da vítima havia um cinto. Entretanto, durante necropsia, foi verificado que a causa da morte foi traumatismo craniano. Além disso, o médico-legista pontuou que a vítima foi agredida antes de morrer.
Conforme a delegada Francielle Drumond, as investigações seguem para esclarecer o envolvimento dos três homens na morte do advogado. Não está descartada a participação de outras pessoas.
Prisões
Em 13 de dezembro, foi instaurado procedimento para apurar o desaparecimento do criminalista, sendo que, no dia posterior, o veículo dele foi encontrado abandonado em um motel de Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Na mesma data, a PC obteve acesso às imagens das câmeras de um pedágio que flagraram duas pessoas conduzindo o carro da vítima.
No dia 18, um motorista de aplicativo foi baleado e agredido com várias facadas na zona rural de Montes Claros. Sobre o crime, ele afirmou que teria sido motivado pelo envolvimento dele no desaparecimento do advogado.
Na versão apresentada à polícia, ele afirmou que recebeu R$ 1 mil para dirigir e abandonar o veículo do advogado no motel, em Contagem. Também contou quem o contratou e quem teria tentado matá-lo.
No mesmo dia, dois suspeitos foram presos em flagrante pelo crime. O terceiro envolvido foi localizado no dia 19 e também permanece detido.
Por meio das prisões, a Polícia Civil conseguiu reunir informações e relacionar o crime de homicídio tentado com o desaparecimento do advogado, localizando o cadáver no bairro Santos Dumont, em Montes Claros.
