Homem desaparece em Sete Lagoas depois de oferecer carona em grupo de WhatsApp

Foto: Divulgação

O segurança Roberto Elízio Ferreira Melo, 44, está desaparecido desde a quarta-feira (1), quando saiu de Pedro Leopoldo, na região metropolitana de Belo Horizonte, dizendo que ia se encontrar com amigos.

Maria Elizabete Alves, prima de Roberto, conta que ele chegou em casa às 6h30, depois de passar a noite trabalhando, e após dormir duas horas disse que iria levar a irmã para o trabalho, no centro da cidade e depois ir jogar peteca com um grupo de amigos em um sítio. Rejane Ferreira Melo, 45, irmã do desaparecido, foi a última familiar a ter contato com ele. Ela diz que a situação tem causado muita dor. “Queremos ter notícias dele, até agora não temos nenhuma informação”, desabafou.

Pouco antes de sair de casa ele fez uma postagem em um grupo de Whatsapp de carona, informando que ele estava indo para Sete Lagoas. Ele chegou a levar uma amiga da família até a rodoviária de Sete Lagoas, que fica a 34 quilômetros de distância.

No mesmo dia, por volta das 10h, uma viatura da Guarda Municipal de Sete Lagoas estranhou o comportamento de um motorista, que ao ver o carro da guarnição deu ré no carro em uma avenida movimentada e depois abandonou o carro e fugiu correndo. Quando os guardas verificaram a documentação do carro, eles viram que o carro era de Roberto e fizeram contato com a família.

Rodrigo Henrique Melo, sobrinho da vítima, foi orientado a ligar para o tio para saber se algo havia acontecido com ele, mas mesmo depois de fazer vários telefonemas ele não conseguiu fazer o contato. Desde então ele é considerado desaparecido.

A irmã de Roberto conta que chegou a entrar em contato com os amigos com quem ele disse que estaria, mas que eles disseram que não tinham combinado nada com o segurança.

O delegado Alexandre Viana Corrêa, que está trabalhando interinamente no caso, contou que a investigação está sendo feita em duas frentes. Em uma delas os participantes do grupo de Whatsapp de caronas estão sendo investigados.

Na outra frente de investigação, uma menor de idade, de 17 anos, que trocou várias mensagens com Roberto pelo Facebook é apontada como envolvida no desaparecimento. Ela trocou mensagens com Roberto e eles teriam marcado um encontro no mesmo dia do desparecimento. A jovem teve uma série de relacionamentos com pessoas com passagens pela polícia. “Apesar de estarmos avaliando as duas possibilidades, a menor tem apresentado versões desconexas e contraditórias. Por isso acreditamos que ela posso ter envolvimento no desaparecimento”, relata o delegado.

O carro de Roberto está no Detran de Sete Lagoas e a Polícia Civil está investigando o caso. No veículo não foi encontrado nenhum traço de sangue.

VIARedação
FONTEO Tempo
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