Marido suspeito de matar esposa em Sete Lagoas é preso pela Polícia Civil

Foto: Arquivo pessoal da Família

A Polícia Civil prendeu na manhã desta quinta-feira (23), Carlos Alberto da Costa,  acusado de ter assassinado a esposa na última sexta, 17/11/2017, com golpes de faca ou facão.  Já no sábado, após tomar ciência do crime, a equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa de Sete Lagoas, juntamente com equipes da Polícia Militar, iniciaram intenso trabalho, tentando prender o suspeito em flagrante ou se necessário fosse, substanciar o pedido de  Mandado de Prisão Preventiva.

Ainda na segunda-feira (20), após alguns procedimentos  a Autoridade Policial pediu a prisão  preventiva do suspeito.  O Mandado foi expedido pela juiza na terça-feira (21), e desde então, os policiais civis intensificaram as buscas nas residências de parentes e amigos do suspeito. O que causava certa indignação e revolta dos respectivos moradores.

Alguns  diziam ate que Carlos deveria se entregar para acabar com o transtorno e incômodo diário da polícia. Diante dessa pressão ferrenha da polícia civil, o suspeito não resistiu, procurou um advogado e decidiu se entregar.

Entretanto, mesmo com todas as evidências, Carlos  nega veementemente a autoria do crime, alegando que, na noite dos fatos, quando chegou em casa, com o filho, a esposa já estava caída na sala, ensanguentada, não sabendo quem teria cometido tal atrocidade.

Ao ser questionado porque não acionou o Samu e a Polícia, disse que após ter localizado a esposa naquela situação, temendo pela sua vida e a do filho, saiu rapidamente do local, deixou o filho na casa de um tio e arrancou o veiculo sem destino, vindo a chocar-se, instantes depois, no muro da Igreja de Santo Antônio, sofrendo ferimentos na testa e nos braços.

O suspeito afirma não  ter se lembrado de ligar para o Samu e que após deixar o filho com os tios, não voltou para socorrer a esposa, porque temia ser abordado pela polícia e ter o carro apreendido, pois estava com a  documentação do carro  atrasada e além disso,  havia um Mandado de Busca e Apreensão contra o veiculo, em razão dos atrasos nas prestações.

Para os policiais, o suspeito que poderia ficar calado e só prestar declarações em juizo,  inventou essa estória fantasiosa, certamente acreditando na impunidade. Durante o depoimento, foi dada voz de prisão ao suspeito,  que após ser submetido ao Exame de Corpo de Delito, foi encaminhado para o presídio local, onde se encontra a disposição da justiça.

VIARedação
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