Cia de Sete Lagoas está mais uma vez na Campanha de Popularização do Teatro de BH

Foto: Divulgação

Pelo nono ano consecutivo, a Preqaria Cia de Teatro, de Sete Lagoas, integra a programação da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de Belo Horizonte. A cia sete-lagoana este ano participa com a recém lançada peça “Amor”, de 5 a 14 de janeiro, de quinta a sábado (21h) e aos domingos (20h), na Funarte BH (Rua Januária, 68, Centro).

A peça faz parte da mostra “Projetos Especiais” da Campanha e na estreia, nesta sexta-feira, 5, terá  tradução em Libras. “Diante de tamanha universalidade decidimos manter a obra aberta, assim como o amor, sempre inacabado, em vias de construção. Assim, a cada dia dessa temporada vamos convidar um artista ou grupo para trazer uma nova abordagem e criar juntos uma pequena cena que será apresentada na mesma noite”, revela João Valadares, diretor da Preqaria.
O espetáculo
A esperança no amor é o mote do espetáculo, que busca a interlocução com o espectador por meio de uma encenação aberta. A proposta narrativa, de acordo com João Valadares, faz uma superposição de imagens cênicas e textuais criadas a partir da experiência amorosa dos integrantes do grupo e suas percepções do atual momento social.
Segundo o diretor, ‘Amor’ é um teatro-manifesto sobre o maior amor do mundo. Mas também sobre o amor que sufoca quando algumas coisas não são ditas: o machismo, a homofobia, a violência contra a mulher. “A corrupção não é amor, é uma forma de assassinato. Entre os gêneros se ama: o mesmo, o outro, porque o amor vai além de regras e formas. Ainda se ama, mesmo sem dizer, um pai que já se foi ou uma mãe que não tem capacidade de escutar. Os nossos fantasmas, os três últimos amores que morreram tragicamente e outros que resolvemos enterrar na memória”, comenta.
A Campanha
Em sua 44ª edição, a tradicional campanha realizada pelo Sindicato dos produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais (Sinparc) visa oferecer os melhores espetáculos teatrais do ano a preços populares, difundindo assim a cultura do teatro.
VIARedação
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