Economia com o Horário de Verão em Minas abastece cidades como Sete Lagoas e Juiz de Fora

Vista aérea da lagoa Paulino, no centro de Sete Lagoas

Termina neste domingo (18), o Horário de Verão a partir da zero hora de sábado para domingo, quando os relógios das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste serão atrasados em uma hora.

Durante os 126 dias de vigência da medida, a Cemig registrou uma redução diária de 4% na demanda do horário de ponta ou 350 megawatts. Economia essa suficiente para atender, durante todo este período , o pico de carga de uma cidade de 800 mil habitantes, equivalente à soma das cidades de Juiz de Fora e Sete Lagoas.

A Cemig registrou redução no consumo de energia de 0,5% em Minas Gerais, o que significa uma economia de 108.000 megawatts-hora, suficiente para abastecer Belo Horizonte, com mais de 2 milhões de habitantes, durante nove dias.

“A redução da demanda máxima no sistema é o maior benefício do Horário de Verão, porque alivia o carregamento nas linhas de transmissão, transformadores, sistemas de distribuição e unidades geradoras de energia, aumentando a confiabilidade e a segurança da operação do sistema elétrico, reduzindo o risco de ocorrência de desligamentos no Sistema Interligado Nacional”, explica o engenheiro de planejamento energético da Cemig, Wilson Fernandes Lage.

Ainda segundo o engenheiro, a economia percebida pelos consumidores residenciais e comerciais se refere a menor utilização da iluminação artificial. Se não houvesse o Horário de Verão, os consumidores poderiam ter um acréscimo de 4% no consumo de energia com a iluminação artificial.

Horário menor

O governo federal alterou o período de vigência do Horário de Verão 2018/2019. O objetivo é evitar atrasos na apuração e na divulgação dos resultados do segundo turno das eleições.

A mudança foi um pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Dessa forma, o início passa a ser no primeiro domingo de novembro de cada ano, em vez do terceiro domingo de outubro como foi no ano passado, mantendo o término no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte, exceto quando coincidir com o carnaval, como é atualmente.

VIARedação
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