Cadela é baleada sem motivo por homens em rodovia mineira

Cadela precisará ser transferida para Belo Horizonte para passar por cirurgia odontológica | Foto: SGPAN/Divulgação

Um caso de maus-tratos contra uma cadela vem revoltando associação de protetores de animais e a população de Caeté, na região metropolitana de Belo Horizonte. O animal, que vive na rua e é conhecida por funcionários de uma obra na BR-262, andava tranquilamente pela via quando foi atingido por tiros na tarde dessa terça-feira (24).

De acordo com o boletim de ocorrência, logo depois, a cadelinha chegou até o local das obras na rodovia chorando muito por causa dos ferimentos. O grupo socorreu o animal com o apoio de uma veterinária da cidade.

A Polícia Militar recebeu a denúncia de que os disparos teriam partido de um sítio às margens da rodovia e que os autores teriam fugido em uma caminhonete de cor vermelha.

Mais tarde, os policiais foram até o terreno. Dois homens viram o momento que os agentes se aproximavam e saíram correndo. Eles conseguiram fugir, mas os policiais encontraram duas espingardas escoradas em uma parede de um depósito. De acordo com a polícia, não há qualquer indício de que justifique os disparos e nem que o cão estaria incomodando os moradores do sítio.

A cachorrinha foi levada até uma clínica veterinária da cidade. De acordo com Marlon Miranda, que prestou os socorros, ela estava bastante ferida no focinho e na boca.

A cadela está internada e precisará ser transferida para Belo Horizonte, onde passaria por uma cirurgia. “Estamos tentando essa transferência para que ela seja atendida pelos profissionais especializados em procedimento odontológico”, diz Miranda.

Revoltado, ele confirma que a cadela é conhecida pelos funcionários da obra na rodovia. “O pessoal costuma alimentar lá naquela área. Não há justificativa nenhuma no mundo que justifique essa crueldade que aconteceu”, pontua.

Além do boletim de ocorrência, a Sociedade Galdina Protetora dos Animais e da Natureza de Caeté (SGPAN) encaminhará documentação relativa ao caso ao Ministério Público. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Plantão de Sabará.

FONTEO Tempo
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