Amostragem deixa Sete Lagoas em alerta contra a dengue

Sete Lagoas já começa o ano de 2019 em estado de alerta contra a dengue. O resultado do primeiro Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa ), divulgado nesta quinta-feira (17) pela Secretaria de Saúde/Superintendência de Vigilância Epidemiológica, aponta um de infestação de 2,5% dos imóveis amostrados em toda a cidade. A amostragem foi realizada entre 7 e 11 de janeiro em 150 bairros em quase 6 mil imóveis.

Segundo a Superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Sete Lagoas, Sueli Lacerda, o LIRAa aponta que que 2,5 a cada 100 imóveis pesquisados conta com a presença da larva do mosquito Aedes Aegypti. “O índice recomendado pelo Ministério da Saúde é  de menos de 1%. O resultado coloca o nosso  município em médio risco para uma epidemia”, alerta. O LIRAa identifica as áreas da cidade com a maior ocorrência de focos do mosquito e os criadouros predominantes. 

Nesta pesquisa foram identificados os bairros de maior incidência: JK, Nossa Senhora do Carmo I, Nossa Senhora do Carmo II, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia, jardim Arizona, Iporanga, São Geraldo, Boa Vista, Indústrial, Vapabuçu, Belo Vale I, Verde Vale, Orozimbo Macedo, Jardim dos Pequis, Montreal, Canadá, CDI, Emilia, Jardim Primavera, Cidade de Deus e Santa Felicidade.

Os criadouros mais encontrados e de maior predominância foram: o tambor, caixa d’agua no solo, os inservíveis (latas, plásticos, lona, sucata), caixa de passagem, vasos de planta, bebedouro de animais, sanitários em desuso, pneus e as bromélias.  “Em outubro de 2018  o resultado da pesquisa foi de 1,1%, portanto observamos um aumento significativo na infestação no nosso município, nesta última pesquisa. Precisamos mobilizar a população, principalmente nos bairros onde os índices foram mais altos, para que os criadouros sejam eliminados”, explica Sueli Lacerda.

A Superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Sete Lagoas Sueli Lacerda reforça a importância da colaboração da população com o trabalho dos Agentes de Combate a Endemias (ACEs). “Eles são responsáveis por executar uma tarefa minuciosa de busca por focos de Aedes Aegypti. Em geral sua presença é bem aceita, mas ainda há pessoas que têm receio de abrir a porta para os agentes”, conta. Para evitar dúvidas com relação à identificação dos agentes, veja as dicas que podem ajudar a garantir a segurança da população:

– Certifique-se de que o ACE esteja usando o colete da Vigilância Epidemiológica;

– Peça para ver a identificação (crachá) do agente e o confira a foto do documento, especialmente se o agente que visitar sua residência for diferente daquele que já costuma ir;

– Em caso de dúvidas, ligue 160 para confirmar a identidade do ACE.

Cuidados dentro das casas e apartamento

  •  Tampe os tonéis e caixas d’água;
  •  Mantenha as calhas sempre limpas;
  •  Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
  •  Mantenha lixeiras bem tampadas;
  •  Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
  •  Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
  •  Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
  •  Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.

Área externa de casas e condomínios

  •  Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e de hidromassagem;
  •  Limpe ralos e canaletas externas;
  •  Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água;
  •  Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água;
  •  Verifique instalações de salão de festas, banheiros e copa.

VIARedação
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