Homem que matou a namorada com golpes de martelo é preso em Betim

Matheus Vitor Vilela, 22, tem uma tatuagem com o nome de Akiria, que ele matou com golpes de martelo

Foi apresentado pela Polícia Civil, na tarde desta quarta-feira (20), na Delegacia Regional de Betim, homem que teria matado a namorada com golpes de martelo no início deste mês, no bairro Granja São João, também em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A jovem Akiria Silva, 20, era mãe de três filhos e foi assassinada durante um churrasco na casa de uma amiga. Além de seis marteladas na cabeça, a jovem também teria sido estrangulada e espancada, em uma ação que levou apenas cerca de 15 minutos.

Algemado, de cabeça baixa e com a tatuagem com o nome da própria vítima exposta no antebraço direito, homem afirmou durante a coletiva de imprensa que a motivação do crime seria uma suposta traição. “Um dia antes eu peguei o celular dela e descobri que ela tinha me traído. Fiquei muito nervoso, usei muita droga e, no dia do churrasco, ela começou a me maltratar perto das amigas. Eu perguntei se ela tinha alguma coisa para me contar e foi aí que perdi a cabeça e deu no que deu”, revelou.

As investigações mostram que o homem ainda roubou o celular da vítima e usou as redes sociais dela para ameaçar amigos e familiares. Ele, inclusive, teria avisado a mãe da jovem que ela estava morta. 

Embora tenha confessado que já agrediu a vítima outras vezes e dado detalhes de como matou Akiria, Vitor diz que está sofrendo, porque gostava muito dela. “Não sei o que aconteceu, estava em um momento de raiva, mas eu gostava muito dela. Perdi a cabeça mesmo”, afirmou.

Além do crime de feminicídio, ele também responderá por pelo menos dez roubos à motoristas de aplicativos, em Betim.

De acordo com o delegado Roberto Veran, Ele já estava sendo monitorado pela polícia e foi preso em flagrante no último dia 14, durante uma audiência de custódia relacionada a um roubo que ele fez no Barreiro, em Belo Horizonte. “Ele já foi reconhecido por dez vítimas e tem pelo menos mais quatro casos sendo investigados. Apuramos que ele agia sozinho, acionava os carros usando perfis falsos, geralmente femininos, e revistava os motoristas levando dinheiro, celular e o veículo”, pontuou.

VIARedação
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