Suspeito de matar e enterrar a ex-mulher no quintal da própria casa é preso

Horas após familiares da fiscal de ônibus Simone Aparecida Araújo Costa, de 33 anos, terem encontrada ela morta na casa do ex-marido, em Betim, na região metropolitana, o principal suspeito de ter assassinado a vítima, o pedreiro Jacir de Souza, de 37 anos foi preso pela Polícia Militar, em Itaguara, na região Central de Minas. O corpo da fiscal, que estava desaparecida desde a última terça-feira (5), foi achado enterrado no quintal da casa do ex, no bairro Capelinha, na última sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher. À polícia, o homem confessou o crime, disse que a matou com uma martelada na cabeça, e que o motivo teria sido uma briga por causa de um dos filhos do casal. 

“Segundo o suspeito, o casal teria discutido por causa do filho mais velho deles. Ele alega que era teria ficado nervosa, o ofendeu e o empurrou. O suspeito disse que perdeu a cabeça, pegou um martelo e a golpeou na cabeça. Quando ele percebeu que ela estava sem vida, o homem contou ficou transtornado e que resolveu cobrir o corpo dela com areia para esconder dos filhos do casal”, explicaram os militares que efetuaram a prisão de Souza. 

De acordo com a irmã da vítima, Silvana Costa, 35, a fiscal de ônibus era casada com Souza há 16 anos e tinha dois filhos com ele, um de 14 e outro de seis anos. O casal havia se separado há cerca de dois meses depois de ter sofrido agressões do então companheiro. No dia em que ela possivelmente foi morta, na terça (5), Silvana contou que a irmã foi se encontrar com o ex porque ele disse que estaria com os sobrinhos dela.

“Ele era muito possessivo, chegou a ameaçá-la de morte e disse que se ela não fosse dele não seria de mais ninguém. Na última terça-feira, ele ligou para minha irmã e disse que estava com os dois sobrinhos. Como ela gostava muito deles, decidiu encontrá-lo para ver as crianças. Desde então, não tivemos mais notícias dela. Chegamos a procurá-la, a vir aqui na casa dele na quarta-feira a noite, mas não a encontramos. Ele nos recebeu nesse dia, foi muito frio, e disse que não sabia dela. A nossa suspeita é que ele a levou para algum local, a assassinou, e só depois trouxe o corpo para a casa dele”, disse Silvana.

Conforme Silvana, depois que soube do desaparecimento da irmã, a família divulgou o caso nas redes sociais e prestou queixa à polícia. “Colamos cartazes pelo bairro, e foi quando viemos aqui perto da residência dele, para divulgarmos o desaparecimento. O portão estava aberto. Minha irmã entrou na casa e, quando foi no quintal, viu o corpo enterrado. Na hora que eu fui lá e vi a blusa branca, não tive dúvidas. Aí chamamos a polícia”, acrescentou a irmã.

FONTEO Tempo
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