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Mais de dois meses após o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, devastar vidas, estruturas e a natureza, as estatísticas sofreram uma considerável modificação. Apenas na quinta-feira (11), 16 nomes foram retirados da lista de desaparecidos divulgada pela Polícia Civil – ao todo, 33 nomes foram suprimidos.
A mudança que interfere no número total de vítimas foi justificada pela corporação através de dois argumentos: erros e fraudes. O primeiro seria uma falha corriqueira, como a grafia equivocada do nome do desaparecido. Já o segundo trata-se de crime de estelionato.
“Houve a inclusão feita por suspeitos de estelionato. Eles cadastraram os nomes de pessoas que não estavam na região a fim de conseguir vantagem econômica com as doações”, afirma, por nota, a Polícia Civil.
“Em determinados casos, familiares e/ou conhecidos incluíram os referidos nomes de maneira equivocada; em outros, a pessoa foi localizada viva. Alguns familiares também se enganaram e incluíram nomes com grafia errada que alteravam a escrita e até o próprio nome”, explica o outro motivo para a retirada dos nomes.
Com a mudança da última quinta-feira, caiu de 68 para 52 o número de desaparecidos em decorrência do rompimento da barragem. Até a publicação desta matéria, já haviam sido encontrados 225 corpos.
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