Polícia cumpre mandados na casa do prefeito de Contagem, Alex de Freitas


PC cumpre mandados na casa do prefeito de Contagem
Foto: Leandro Donizete / O Tempo

A Polícia Civil cumpriu, na manhã desta quarta-feira (17), mandados de busca e apreensão nas casas do prefeito de Contagem, Alex de Freitas (sem partido), e do secretário de Defesa Social, Décio Camargos.

A operação, denominada Mi Casa Su Casa e deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais, juntamente com a Polícia Civil, tem como objetivo investigar acusações de prática de lavagem de dinheiro, ocultação de bens e valores com a participação de funcionários da prefeitura, além de outros delitos que recaem sobre os alvos da operação.

Além das residências dos investigados, a força-tarefa cumpriu mandados nos gabinetes de ambos.

Um dos pontos da investigação apura a relação do prefeito e do secretário na compra de uma casa de luxo em Contagem, onde mora atualmente Alex de Freitas. O imóvel teria custado R$ 3,3 milhões, sendo que R$ 1 milhão teria sido pago em espécie.

Após a ação da Polícia Civil, a Polícia Militar foi acionada no condomínio Estância do Hibisco, onde fica a casa do prefeito, e a segurança foi reforçada para conter a entrada da imprensa. Segundo moradores do local, o político não havia saído do imóvel até às 12h. No mesmo horário, na prefeitura, agentes da Polícia Civil saíram carregando pastas e documentos dos gabinetes investigados.

Em nota, a Prefeitura de Contagem informou que Alex de Freitas aluga um dos imóveis de propriedade de Décio Camargos (o mesmo da investigação), e que o contrato de locação “atende a todas as regras previstas na legislação”. Segundo o comunicado, “Os alugueis do imóvel onde o prefeito reside são declarados no Imposto de Renda de Alex de Freitas, o que pode ser comprovado por extrato bancário”.

Ainda de acordo com a nota, “O prefeito Alex de Freitas sempre esteve e continua à disposição da Justiça para prestar qualquer esclarecimento e disponibilizar todos os documentos aos órgãos de controle e fiscalização do Poder Executivo”.

FONTEO Tempo
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