Em pleno inverno, na tarde desta sexta-feira (20), o termômetro instalado na orla da Lagoa Paulino, no Centro de Sete Lagoas, marcou 40°C, e em alguns momentos chegou a bater nos 41°C. Na foto acima, registrada pela reportagem do site TECLE MÍDIA, é possível confirmar do fato.
Além do sol forte, o problema maior é a baixa umidade relativa do ar, que está na casa dos 13%, como registrado hoje na capital. Para se ter uma ideia no deserto do Sahara a umidade relativa do ar, registrada nesta sexta-feira, foi de 14%. Então, não é exagero dizer que estamos vivenciando dias de clima de deserto.
Crianças e idosos são os que mais sofrem com doenças respiratórias que são potencializadas com o ar seco que dificulta a respiração. “Tenho que colocar umidificador de ar no quarto dos meus filhos que estão sofrendo com essa secura. O mais velho, de quatro anos está com renite”, lamenta a dona de casa, Joana de Almeida.
Com uma sombrinha para tentar amenizar o calorão no centro da cidade, a dona de casa Raimunda Aparecida não vê a hora “de uma chuvinha chegar para amenizar o calor e diminuir as queimadas que estão demais”. Mas segundo os institutos de pesquisa o calor deve permanecer até o meio da semana que vem. Existe previsão de chuva para a região apenas na próxima quarta-feira (26).
Na última quarta-feira (18), a umidade relativa do ar chegou a bater recorde de queda e atingiu 12%, o índice mais baixo deste ano, segundo a Defesa Civil do estado. Segundo o meteorologista do Inmet, Claudemir de Azevedo, a onda de calor “é fruto de uma massa de ar seco que voltou a atuar com intensidade na região”.
Meu Deus pensei que na Amazônia era pior