Polícia Civil deflagra operação em gabinete de vereador de Sete Lagoas

Foto: Reprodução

A Polícia Civil cumpriu na manhã desta terça-feira (28) mandados de busca e apreensão em sete endereços ligados ao vereador de Sete Lagoas Marcelo da Cooperseltta (MDB). Entre os endereços estão o gabinete e a casa do parlamentar.

De acordo com a Polícia Civil, o objetivo da operação foi levantar provas de crimes praticados contra a administração pública, sem especificar, entretanto, qual crime seria. De acordo com a corporação, em um dos endereços visitados foi encontrada uma arma de fogo pelos policiais do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes. Em outro local foi localizado um certificado da arma, que será periciado para averiguar a legitimidade do documento.

A suspeita é de que o crime praticado seja a “rachadinha”, que é quando o parlamentar toma parte dos salários dos servidores lotados no gabinete.

“O próximo passo agora é trabalhar com o material que foi arrecadado, analisar todo o conteúdo em mídias digitais recolhidas de celulares e computadores, além de documentos colhidos no gabinete do parlamentar, para robustecer as investigações”, afirmou o delegado Gabriel Fonseca.

Fonseca não descartou a possibilidade de o vereador ser intimado a prestar declarações, já que outras pessoas já foram ouvidas durante a investigação.

Por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, o parlamentar afirmou que está em Porto Seguro, na Bahia, aproveitando a última semana de descanso. “Mesmo estando aqui, meu advogado me colocou por dentro de tudo. Foi feita uma investigação, 12 pessoas do meu gabinete foram chamadas para saber se tinha alguma irregularidade no meu gabinete e todas elas deixaram claro que nunca teve nenhuma irregularidade”, afirmou.

O emedebista disse que já enviou cópia do registro da arma para o advogado, além de documentos. “Tem que investigar sim, o que a gente fica triste são pessoas que utiliza isso para fazer política, para denegrir e difamar as pessoas. Sequer ouvido eu fui ainda”, disse Marcelo da Cooperseltta.

Por meio de nota, a Câmara Municipal de Sete Lagoas afirmou que não recebeu cópias do mandado de busca e apreensão e dos autos. “A Câmara Municipal reafirma seu compromisso com a ética e a clareza das informações, portanto, irá contribuir com o Ministério Público de Minas Gerais e a Polícia Civil no esclarecimento, o mais breve possível, dos fatos ocorridos”, diz a nota do Legislativo.

FONTEO Tempo
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1 COMENTÁRIO

  1. Uai …demorou! Mais a polícia está aí..PC não bate na casa de alguém atoua não…e se cometeu algum crime, que alguém e faça devolver aos cofres públicos. Que a PC continuem fazendo essa varredura, pois tem mais ratos ruendo calados. Falam aí que é pregador de igreja…que exemplo ……se for comprovado, punição logo…e quem votou , deixam de serem inocentes e valorizem seus votos

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