PCMG prende 20 pessoas por tráfico de drogas em Pedro Leopoldo e Funilândia

Organização criminosa pode estar envolvida em dois homicídios recentes

Foto: PCMG

Com o objetivo de combater qualificadamente o tráfico de drogas e desarticular uma organização criminosa que agia nas cidades de Pedro Leopoldo e Funilândia, na região Central de Minas, a Polícia Civil desencadeou, na manhã de hoje (19), a operação Águia 1. A ação resultou na prisão de 20 pessoas em virtude de mandados de prisão preventiva.

Foram cumpridos também 31 mandados de busca e apreensão, com recolhimento de drogas, armas e munições. Entre os alvos da operação, foram capturados o chefe do grupo criminoso, detido na capital, e o comparsa dele, em Contagem, Região Metropolitana.

O Delegado responsável pelas investigações, Matheus Fernandes Pereira, explica que as prisões são fruto de intenso trabalho investigativo desencadeado há vários meses, que estudou a atuação da organização criminosa a partir do bairro São Geraldo, em Pedro Leopoldo. “No bairro São Geraldo, em particular, foi constatada intensa atividade criminosa, já que, de alguma maneira, por sua posição geográfica estratégica, é valorizada para o intenso tráfico de drogas. Contudo, as investigações continuam, e outros pontos da cidade podem ser alvos de novas ações da Polícia Civil”, explicou.

Dentre os presos estão 13 homens e sete mulheres que mantinham entre si funções articuladas e específicas dentro da organização criminosa. “Cada um tinha uma tarefa determinada. Podemos dividir a organização em três níveis: o líder, que articulava todas as ações; os gerentes, que facilitavam as tarefas coordenadas pelo chefe do grupo, como entrega de drogas e recolhimento de dinheiro; e, por fim, os chamados ‘vapores’, que são os empregados efetivamente dessa associação, atuando na venda direta dos narcóticos e posteriormente depositavam o dinheiro ao líder”, detalhou Fernandes.

A PCMG constatou, ainda, que integrantes do grupo presos hoje poderiam estar envolvidos em dois homicídios recentes, cometidos nos dias 15 e 18 de fevereiro, contra duas pessoas também alvos da operação Águia 1. A autoria e motivação dos crimes ainda estão sob investigação.

A Polícia Civil continua na busca de outros suspeitos de integrarem o esquema criminoso, e novas prisões podem ocorrer. Todos os 20 presos foram encaminhados ao Sistema Prisional e estão à disposição da Justiça.

A operação contou com o apoio da Coordenação Aerotática (CAT), Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e Canil da PCMG.

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