Ruas desertas e restrições nos comércios; Sete Lagoas em mais um dia de quarentena

R. Antônio Olinto, Centro, Sete Lagoas. Foto: Tecle Mídia.

A foto que ilustra esta reportagem foi feita na rua Antônio Olinto, no início da tarde desta terça-feira (24). Um cenário surreal e impensável até pouco tempo atrás para um dia de semana em um dos locais mais movimentados de Sete Lagoas. Mas esse é o retrato da cidade que, literalmente, parou na tentativa de frear o avanço do coronavírus. De acordo com o último boletim divulgado pelo gabinete de gestão de crise da cidade, os casos notificados já passaram de 140, com dois confirmados.

Não há uma maneira mais eficaz de combater a proliferação do vírus que se espalha facilmente do que se manter isolado, dentro de casa. A higiene das mãos é outra arma importante ao coronavírus. Por esse motivo estabelecimentos comerciais que não foram afetados pelo decreto municipal que determinou a interrupção de várias atividades que não são essenciais investem em higiene.

Uma das maiores redes de supermercados da cidade limitou o acesso a 50 clientes por vez na sua maior loja, na avenida Renato Azeredo. E a cada entrada e saída o carrinho e as mãos das pessoas são higienizadas pelo funcionário que controla o acesso e borrifa álcool. A fila na entrada, com acesso delimitado de um metro a cada freguês, não incomoda as pessoas.

Para Marcelo Augusto, “é necessário o distanciamento e todas as medidas de higiene. Só vim mesmo porque estão acabando as coisas em casa, se não ficaria lá”, avisa. Esse é um de uma lista de pedidos que foi afixada na porta da loja. “Procure vir ao supermercado somente uma pessoa por família. Evite vir com crianças, procure pagar com cartão para evitar contato com o operador de caixa”, são outros pedidos da lista que foi assinada pelos funcionários.

A exceção do álcool gel não há desabastecimento nem falta de mercadorias nas prateleiras. O que confirma o comunicado emitido mais cedo pela Associação Mineira de Supermercados (AMIS). No comunicado, a Associação informa que não há necessidade de o consumidor formar estoques em casa, “o que só contribuiria para um desnecessário descontrole do abastecimento”.

Conforme orientado por todas as autoridades de saúde do município, estado e da União, não há o que ser feito, a não ser ficar em casa em isolamento social para que o vírus não se propague. O momento é de apreensão, mas, com certeza, vai passar com a contribuição e colaboração de todos ficando em casa e cuidando da família.

VIARedação
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