GM, PM e Meio Ambiente realizam fiscalização de ambulantes no centro de Sete Lagoas

Momento da fiscalização

Na manhã desta sexta-feira (19) foi realizada uma ação conjunta entre a Guarda Civil Municipal, a Polícia Militar, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agropecuária e a Vigilância Sanitária do Município para fiscalizar o comércio ambulante de Sete Lagoas.

O objetivo da operação foi fazer cumprir a lei municipal º 5.527/1998, que proíbe o funcionamento do comércio ambulante na cidade. A ação se concentrou em três pontos com ocorrências frequentes de comércio irregular, entre eles, a porta do Supermercado Epa na rua Senhor dos Passos, onde um internauta flagrou uma mulher correndo para não ter suas mercadorias apreendidas.

Na operação, foram recolhidos diversos produtos irregulares, como bolsas, perfumes, pomadas e outros. Além disso, foi feita a identificação dos vendedores ambulantes, onde constatou-se que a maioria vem de outras cidades ou estados do país, onde está decretado lockdown, em função do alto índice de contaminação pelo novo coronavírus. “Além da questão da ilegalidade, esses ambulantes de fora que frequentam Sete Lagoas acabam colocando a população em risco de contaminação também”, afirma o comandante da Guarda, Sérgio Andrade.


Segundo o comandante, a principal preocupação no momento é não propagar o vírus no município. “Nosso objetivo é regularizar este tipo de comércio para que haja um equilíbrio entre o comércio regular e os ambulantes. O vendedor irregular, sem a devida licença, prejudica ambos os lados. Mas neste período delicado em que estamos atravessando, imigrantes de cidades com alta incidência da Covid-19 trazem riscos à nossa população. Nosso objetivo é simplesmente regulamentar para que todos trabalhem de forma legal”, comentou o comandante.

O material apreendido foi levado para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, onde será averiguada sua procedência para a possível retirada por parte dos proprietários. Entretanto, sendo verificada a existência de produtos falsificados ou sem procedência, a Prefeitura definirá o destino.


VIARedação
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