Policiais civis de Sete Lagos e todo estado realizam protesto e delegacias ficarão fechadas

Foto registrada durante o protesto em frente a Delegacia de Sete Lagoas

Policiais civis de Sete Lagaos e todo estado de Minas Gerais estão realizando um protesto nesta quinta-feira (12) para pedir condições de trabalho e benefícios iguais aos dos policiais militares. Neste “Dia de Luta”, apenas as Delegacias de Plantão (Deplans) e o Instituto Médico Legal (IML) irão funcionar no Estado.

De acordo com nota publicada pelo Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol), a função exercida pelos servidores da segurança pública possui especificidades próprias, como o alto risco que perdura durante toda a atividade profissional, e se estende até depois de sua aposentadoria, além da prestação ininterrupta do serviço.

“As garantias do serviço público não são do servidor, mas da sociedade e dos cidadãos, contra uso político por apaniguados ou perseguidos. Os sindicatos e as associações das carreiras da Polícia Civil de Minas Gerais, da Polícia Penal de Minas Gerais, dos Agentes de Segurança Socioeducativos de Minas Gerais e dos Agentes Administrativos respectivos, reafirmam a necessidade de valorização e reconhecimento das especificidades e riscos inerentes às funções bem como o paralelismo com a Polícia Militar”, informou.

Além disso, o sindicato criticou a Reforma da Previdência proposta pelo governador Romeu Zema (Novo), que aumenta a distância entre as categorias. “Uma reforma que desconheça e desrespeita o tratamento paradigmático entre as forças de segurança que exercem funções diferenciadas, mas complementares, poderá atingir o caos, como efeito deletério de incrementar a criminalidade e a impunidade”, diz.


“Essa reforma não atinge apenas o servidor público, mas atingirá toda a população mineira, portanto, exigimos um tratamento digno e proporcional à importância das funções que executamos”, concluiu a nota.

O presidente do Sindpol, José Maria de Paula, fez um vídeo explicando a decisão de paralisar as atividades. Ele fez duras críticas ao governo, que teria tirado diversos direitos conquistados pelos servidores durante os anos. Assista:

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