BH tem manifestação pró-Bolsonaro com pedidos de intervenção militar

Em Brasília, favoráveis ao presidente se reuniram no gramado em frente ao Congresso Nacional com faixas também pedindo intervenção militar

Em BH, manifestante pró-Bolsonaro carrega cartas em que autoriza Bolsonaro a intervir no Congresso com a ajuda das Forças Armadas
(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)

Centenas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), se reuniram no Centro de Belo Horizonte, neste feriado do Dia do Trabalho.

O protesto começou por volta das 10h deste sábado (1º/5) com marchas militares e ao som de axé. Moradores de prédios da Avenida Afonso Pena, contrários ao movimento, bateram panela e jogaram ovos nos manifestantes.
Muitos carregavam faixas e cartazes pedindo intervenção militar. Com o pretexto do Dia do Trabalho, os manifestantes gritavam “Bolsonaro, eu autorizo”, em referência a uma fala do presidente, que, em 14 de abril, disse que esperava “um sinal do povo” para agir.
Entre os grupos de extrema direita, a fala do presidente foi interpretada como um pedido de autorização para endurecer a relação com os demais Poderes. Em vídeo publicado neste sábado pelo canal “Cafezinho com Pimenta” no youtube, os manifestantes na Esplanada carregam faixas com as frases: “Intervenção militar com Bolsonaro no poder” e “Presidente Bolsonaro acione as Forças Armadas (FFAA)”.


Vestidos de verde e amarelo e carregando a bandeira do Brasil, os manifestantes caminharam da Praça Tiradentes em direção à Praça Sete e, em seguida, ocuparam a pista da Afonso Pena.
O trânsito teve que ser desviado na região.

Atos antidemocráticos

Em Brasília, favoráveis ao presidente Bolsonaro se reuniram no gramado em frente ao Congresso Nacional, também pedindo intervenção militar. Manifestações ocorreram em várias aprtes do país.
Manifestações que pedem um golpe militar no país são inconstitucionais e são alvo do Inquérito dos Atos Antidemocráticos aberto no ano passado por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). (Com Estadão Conteúdo)
FONTEEstado de Minas
COMPARTILHAR

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA