CCZ dá início à campanha de vacinação antirrábica na zona rural de Sete Lagoas

A Secretaria Municipal de Saúde – por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) – deu início esta semana à campanha anual de vacinação contra a raiva em cães e gatos. Com data inicial para 2 de outubro na área urbana, a campanha foi adiada para começar em 16 de outubro, porém, foi começou esta semana nas comunidades e áreas rurais do município.

A vacinação nessas localidades é feita de casa em casa por dois agentes do CCZ. Essa fase contemplará todas as propriedades rurais em um prazo de cerca de 40 dias. “Todas as comunidades e propriedades rurais serão visitadas e, posteriormente, teremos um ponto fixo temporário nas principais localidades rurais. A partir de outubro teremos a vacinação na região urbana visando prevenir essa doença que tem 100% de letalidade”, afirma a coordenadora do CCZ, Patrícia Silveira.

A campanha de vacinação antirrábica é dividida em três frentes: área rural com pequenos povoados, área urbana e área rural com grandes povoados. A vacinação teve início na última terça-feira, 14 de setembro, atendendo propriedades rurais como fazendas, sítios e pequenos povoados. A vacinação nessas localidades é feita de casa em casa por dois funcionários do CCZ, os servidores Vicente Pereira e Damisson Salvador. Essa fase contemplará as propriedades rurais do município de Sete Lagoas em um prazo de cerca de 40 dias.

Já a vacinação em área urbana contemplará bairros e a região central da cidade, iniciando no dia 16 de outubro, de 08h às 17h, em 50 postos fixos espalhados por toda a cidade, ainda a serem divulgados. “Anteriormente marcada para o dia dois de outubro, a campanha precisou ser adiada por sugestão da Secretaria de Saúde do Estado para não coincidir com o cronograma de vacinação infantil”, lembra a coordenadora do CCZ.

Por último, a campanha segue para a área rual com grandes povoados, a partir de 19 de outubro, atendendo a regiões como Quinta das Varginhas, Distrito do Barreiro, Pousada do Sol, Estiva, Silva Xavier, Samira Chaves, Vovó Cléia, Lontra, Lontrinha, Riacho do Campo, Nova 1 e Nova 2, entre outros. O cronograma e locais dos postos serão divulgados com antecedência.

A Raiva
A forma mais comum de transmissão da Raiva é por meio do contato com a saliva do animal raivoso, através de mordeduras, arranhaduras e lambeduras. O vírus da raiva pode infectar todos os mamíferos, provocando a morte em quase todos os casos. A vacinação é gratuita e, para serem imunizados, os animais devem possuir mais de três meses de idade e não podem estar doentes. Assim, a vacinação deve ser reforçada anualmente e, mesmo que o animal já tenha recebido a vacina em campanhas anteriores, é preciso vacinar novamente este ano.

Diversas medidas podem ser tomadas para evitar a transmissão do vírus, como não se aproximar de cães e gatos sem donos, nem mexer ou tocar quando os mesmos estiverem se alimentando ou dormindo. Nunca tocar em morcegos ou outros animais silvestres diretamente, principalmente quando estiverem caídos no chão ou encontrados em situações não habituais.

Os sintomas da raiva são inespecíficos, mas podem incluir cefaleia, febre baixa, mal-estar, anorexia, náusea e dor de garganta. Além disso, na maioria dos casos há alteração de sensibilidade no local da mordida. Em seguida, ocorre o comprometimento do sistema nervoso central, caracterizado inicialmente por ansiedade, inquietude, desorientação, alucinações, comportamento bizarro e até convulsões. “Em caso de mordida de cão ou gato desconhecido, a pessoa deve procurar o Hospital Municipal imediatamente”, recomenda Patrícia Silveira.

Desde a inauguração do Centro de Controle de Zoonoses, em 2003, não houve registros de raiva canina, felina ou humana em Sete Lagoas. Segundo dados epidemiológicos, desde 1990 não foram registrados casos de raiva na cidade. Mais informações: (31) 3771-5796, de segunda a sexta de 08h às 17h.

VIARedação
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