PCMG conclui inquérito de homicídio ocorrido em Cordisburgo; vítima fatal agrediu a namorada e colocou fogo em duas casas

Divulgação/PCMG

Nesta terça-feira (15/3), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito policial instaurado para apurar o crime de homicídio, ocorrido na noite de 11 de março, no povoado Barra do Luiz Pereira, zona rural de Cordisburgo, na região central do estado. Um homem, de 47 anos, foi indiciado.

Conforme apurado, o investigado atirou contra a vítima, um jovem de 25 anos, após ela ameaçar atear fogo na residência dos pais do suspeito. As apurações apontam que o rapaz, momentos antes, havia agredido sua companheira, que conseguiu fugir, e estava em busca dela a fim de que retornasse para casa. O jovem acreditava que a mulher se encontrava no imóvel.

Após atingir a vítima com um disparo de espingarda polveira de fabricação artesanal, o suspeito do homicídio teria deixado o local em uma motocicleta. No dia seguinte, o corpo do jovem foi localizado nas proximidades e encaminhado ao Posto Médico-Legal em Sete Lagoas. O laudo de necropsia concluiu que ele morreu em decorrência de tamponamento cardíaco, causado por instrumento compatível com a arma de fogo.

O homem de 47 anos, suspeito de efetuar o tiro, se apresentou à Polícia Civil espontaneamente, na manhã de ontem (14/3), acompanhado de sua advogada, e foi ouvido. Ele foi indiciado pelo crime de homicídio, e o inquérito remetido à Justiça.

Perseguição

No dia dos fatos, o jovem de 25 anos, embriagado, agrediu fisicamente com um porrete de madeira a companheira, de 23, e a ameaçou de morte. O casal estava no imóvel onde moram, e o rapaz passou a aterrorizar a vizinhança, acelerando sua motocicleta pela rua e soltando bombas de garrafão por toda parte.

A mulher fugiu para a casa do namorado da sogra dela, mas foi perseguida pelo jovem e novamente agredida. A mãe do rapaz defendeu a nora e acabou sendo também ameaçada de morte pelo próprio filho. O homem determinou que a companheira voltasse para a casa e deixou o local. Aproveitando-se disso, a jovem se escondeu por medo de ser morta.

Algum tempo depois, o rapaz voltou a procurar a companheira e ateou fogo na residência do namorado da mãe dele e ainda na casa da mãe, imaginando que a mulher pudesse estar nesses locais, mas não havia ninguém nos imóveis. Após, o homem foi para a porta da casa dos pais do namorado de sua mãe, um casal de idosos, que viviam no mesmo terreno da primeira casa incendiada.

No local, o rapaz começou a gritar, dizendo que a mulher deveria sair, caso contrário colocaria fogo no imóvel e mataria todos que estivessem ali. O jovem portava uma foice e a todo momento soltava bombas de garrafão com a intenção de intimidar e ameaçar as pessoas. Após aproximadamente 30 minutos de ameaças, o suspeito de 47 anos teria efetuado o tiro que atingiu o jovem.

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