Câmara de BH recebe projeto que propõe redução da passagem de ônibus para R$ 4,30

Compartilhe:

A Câmara de Belo Horizonte recebeu, nesta quarta-feira (30), o projeto de lei, de autoria da prefeitura, que prevê redução da tarifa de ônibus em Belo Horizonte de R$ 4,50 para R$ 4,30. O Legislativo aceitou o texto, encaminhado pelo prefeito Fuad Noman (PSD), após duas tentativas frustradas do ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), que deixou o cargo para disputar o governo de Minas.

O envio do texto ao legislativo foi uma das primeiras ações de Fuad, que tomou posse como prefeito em cerimônia na Câmara Municipal nessa terça-feira (29), quando os poderes Executivo e Legislativo prometeram pautar a relação em diálogo, após rusgas na gestão de Kalil.

Uma das alterações do texto recebido pela Câmara é a inclusão do transporte suplementar, o que deve aumentar o subsídio às empresas. “Na realidade, digo que as diferenças são muito pequenas. Uma das coisas que identificamos foi que incluímos o transporte suplementar, que estava fora. E explicamos claramente todas as questões que estavam com dúvida”, afirmou Fuad.

O prefeito também disse confiar em rápida aprovação do projeto. “Espero que a partir desse momento, a Câmara possa estudar, melhorar o que for preciso, aperfeiçoar e votar rapidamente. Se demorarmos muito para encontrar uma solução, ou nós teremos que aumentara tarifa para um valor muito alto, ou o sistema vai parar”, afirmou.

Preço das passagens

A redução do preço das passagens de ônibus em Belo Horizonte gerou crise entre a prefeitura e a Câmara. O ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD) enviou dois projetos de lei sobre o assunto, que foram devolvidos sem mesmo tramitarem na Casa.

De acordo com a presidente Nely Aquino (Podemos), o texto continha falhas e irregularidades e não poderia tramitar na Câmara. O segundo texto teria sido idêntico ao primeiro e também foi devolvido.

A Prefeitura de Belo Horizonte diz ter fechado um acordo com as empresas de ônibus que operam na capital mineira para reduzir o preço da tarifa dos atuais R$ 4,50 para R$ 4,30. Em contrapartida, o Executivo deveria bancar os gastos que as empresas têm com gratuidades, que são o preço das passagens de ônibus para quem não paga a tarifa -como as pessoas com mais de 65 anos.

No dia 15 de fevereiro, a prefeitura enviou o primeiro projeto à Câmara. A proposta calculava em R$ 13 milhões mensais (ou R$ 156 milhões em um ano), os gastos com o subsídio das gratuidades. A Câmara reclamou de falta de transparência no texto e devolveu o projeto à prefeitura.

Para mais informações e atualizações, siga o novo perfil do Tecle Mídia no Instagram clicando aqui e entre no nosso canal do WhatsApp clicando aqui.

Compartilhe:

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA