O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) julga, nesta quinta-feira (19/5), o último envolvido no caso da morte do fisiculturista Allan Guimarães Pontelo, ocorrida na boate Hangar 677, em setembro de 2017. Sentará no banco dos réus um policial militar que estaria fazendo bico como segurança no dia dos fatos.
Ele é julgado no 3º Tribunal do Júri de Belo Horizonte.
Conforme denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Allan foi espancado e agredido até a morte por seguranças dentro da boate. Três homens que trabalhavam como segurança na casa já foram condenados pela morte do fisiculturista. O quarto acusado, responsável pelo serviço, foi inocentado.
O policial militar, quinto e último a ser julgado, está sendo acusado por homicídio triplamente qualificado, sendo as qualificadoras o motivo torpe, com emprego de asfixia ou tortura e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
Na época, um amigo da vítima disse que os dois teriam sido abordados pelos funcionários do estabelecimento no banheiro e levados para um local onde começou a agressão contra o fisiculturista.
No dia 29 de setembro de 2017, a Polícia Civil divulgou o resultado do exame toxicológico do fisiculturista, que apontou negativo para uso de substâncias ilícitas e de álcool.
