Varíola dos macacos: Com 5 novos registros, Minas chega a 23 casos confirmados

Varíola dos macacos — Foto: Istock

Minas Gerais chegou, nesta quinta-feira (14), a 23 casos confirmados da varíola dos macacos (monkeypox). Até a última atualização da Secretaria de Estado de Saúde (SES), divulgada na última segunda-feira (11), o Estado totalizava 18 confirmações, portanto, cinco novos registros foram confirmados por exame pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) nos últimos dias.

Belo Horizonte é a cidade com mais casos da doença (19), sendo que o município já tem transmissão comunitária. A capital mineira tem ainda 16 casos suspeitos, sendo que um deles é um paciente de São Paulo que faz isolamento na cidade. Sete Lagoas, na região Central, tem dois casos confirmados.

Até o momento, as outras cidades com registros confirmados da doença são Governador Valadares, na região do Rio Doce, e Mariana, também na região Central de Minas, com um caso cada. “Os casos confirmados estão estáveis e em isolamento”, completou a SES.

“A SES/MG informa que, até o momento, os casos confirmados são todos do sexo masculino, com idades entre 22 e 46 anos, em boas condições clínicas. Há um (1) caso em internação hospitalar no momento, por questões de isolamento. Em todas as situações, os contactantes estão sendo monitorados. Somente o município de Belo Horizonte apresenta transmissão comunitária”, finaliza a nota da secretaria.

Quais são os sintomas da varíola dos macacos?

Os primeiros sintomas da varíola dos macacos são febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A doença se desenvolve com lesões na pele, primeiramente no rosto. As lesões também podem se espalhar para outras partes do corpo, incluindo os genitais.  As lesões na pele parecem as da catapora ou da sífilis até formarem uma crosta, que depois cai.  Os sintomas podem ser leves ou graves, e as lesões na pele podem ser pruriginosas ou dolorosas.

Como a doença é transmistida?

A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. A transmissão de humano para humano ocorre entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos. O contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados deve ser evitado. Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ​​ao cuidar dos doentes, seja em uma unidade de saúde ou em casa.

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