Por produção em Sete Lagoas, governo de MG monitora compra de blindados pelo Exército; custo é de R$ 5 bi

O blindado é um “caça-tanques”, com tração 8×8 com canhão 120 mm (na foto, o modelo Guarani, diferente do que está sendo adquirido agora)

O governo mineiro acompanhou de perto a licitação feita pelo Exército para a compra de 98 viaturas blindadas Centauro II. Ao custo de 900 milhões de euros (cerca de R$ 5 bilhões), o Ministério da Defesa vai assinar a aquisição dos blindados junto ao consórcio italiano Iveco-Oto Melara. É aí que está o interesse de Minas: a produção de toda a linha será fabricada em Sete Lagoas.

Interlocutores do Estado, inclusive, já fizeram contato com a Defesa e com representantes do consórcio italiano. A aposta do governo é que a produção dos blindados possa “dar um gás” na criação de empregos e girar a economia local.

Se em Minas há certa expectativa para a assinatura e início da produção, em Brasília a contratação gerou polêmica. Nesta terça (29), a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, classificou a compra dos blindados como uma “imoralidade com a situação caótica das contas públicas”.

Apesar de adotar uma relação diplomática com nações estrangeiras, o Exército e o governo brasileiro parecem apostar mesmo na qualidade da compra: o blindado tem tração 8×8 e é equipado com um canhão 120 mm. Eles vão substituir as viaturas Cascavel.

 

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