Pai suspeito da morte do menino Ian não vai ao velório por falta de escolta

A falta de escolta policial pode ter sido a motivação para o não comparecimento do pai do garotinho Ian Almeida Rocha no enterro do filho em Santa Luzia, na região Metropolitana de Belo Horizonte. Márcio da Rocha Souza, de 32 anos, está preso, mas conseguiu a liberação da justiça para ir ao cemitério.

A criança morreu na manhã desta terça-feira (10), após chegar no hospital Risoleta Neves em coma, sofrer duas paradas cardíacas e ser transferido, entubado, para o Hospital João XXIII. A Polícia Civil investiga se o menino foi vítima de violência doméstica.

Ian estava na casa do pai, Márcio, e da madrasta, Bruna Cristine dos Santos, de 36, quando foi levado em estado grave para o hospital. Ambos estão presos preventivamente, por “omissão de socorro qualificada”.

O enterro reuniu dezenas de pessoas e foi marcado por tristeza e revolta. Houve a informação de que o pai poderia ir no velório, o que deixou o clima muito tenso no velório. Mas o homem acabou não indo. A informação é de que não havia escolta para levar Márcio até o enterro do filho.

Após passar por audiência de custódia, Márcio e Bruna tiveram a prisão convertida para preventiva. A magistrada refutou a versão de que as lesões podem ter sido causadas pela filha da madrasta, uma criança de apenas 4 anos, portadora de necessidades especiais e que tem as perninhas engessadas.

A juíza afirma “não é crível Não é crível que a outra criança, gravemente enferma e com debilidades seríssimas, tenha dados “golpes com as perninhas engessadas na cabeça e rosto da criança Ian, a ponto de causar sua morte encefálica.”

Ela também afirma que a queda acidental no piso da cozinha, na versão apresentada pela madrasta que caiu frango com quiabo no chão da cozinha, não condiz com as gravidades do ferimento. Assim a juíza fala que os depoimentos dos suspeitos são extremamente frágeis e inconsistentes.

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