Ambulante é presa por homofobia e racismo na fila dos kits do Carnaval de BH

Um homem que estava vendendo produtos e agrediu agentes da guarda também foi preso. — Foto: Reprodução Vídeo

Uma mulher foi presa suspeita de cometer ofensas homofóbicas e racistas na fila de retirada dos kits de ambulantes para o Carnaval, no bairro Santo Antônio, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. A suspeita teria chamado um dos ambulantes de “bicha” e pedido para que uma mulher negra “calasse a boca”. Ela foi contida pela Guarda Municipal e conduzida para a Delegacia da Polícia Civil.

De acordo com Ronaldo Prata, que atua como agente da Guarda Municipal, a vítima da ofensa racista repreendeu a mulher logo após ela ter chamado o homem de “bicha”. “Ela contou que disse para a mulher que aquilo não deveria ser dito”, informou. Ainda segundo Prata, a suspeita ficou muito e xingou essa outra mulher, que logo acionou os agentes da Guarda Municipal.

Houve um princípio de confusão e a vítima e a suspeita foram detidas pelos agentes. O homem informou as equipes que não iria registrar boletim de ocorrência sobre o caso de homofobia e, por esse motivo, não foi conduzido até a Delegacia.

Um outro desentendimento também mobilizou as equipes da Guarda Municipal e da Polícia Militar. A confusão foi motivada por senhas e vagas na fila. Os agentes precisaram conter um homem que, segundo a Guarda, teria agredido um dos profissionais com pedras. Ele estava vendendo produtos para outros ambulantes que estavam na fila, desrespeitando a credencial que só permite a venda durante os blocos de Carnaval.

“A corporação informa que o ambulante agiu de modo agressivo com os agentes da Fiscalização e da Polícia Militar”, disse a Guarda, em nota. Este homem foi contido e encaminhado para a Delegacia. As equipes permanecem no local como apoio à equipe de Fiscalização para garantir a segurança da ação e distribuição de materiais aos ambulantes.

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