Família de Betim procura por mulher desaparecida que sofre de depressão

A família de Maria da Conceição Silva, de 45 anos, está aflita por notícias da mulher, que desapareceu após ser vista pela última vez no Centro de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, na manhã da última terça-feira (15). A mulher é conhecida entre os amigos por ‘Patrícia’.

De acordo com a filha dela, Eliene Silva Nunes, de 27 anos, a mãe luta contra a depressão e faz acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Conforme ela explica, o quadro da mãe piorou há cerca de dois anos, quando ela perdeu a filha mais nova, à época com 18 anos, em decorrência de um câncer.

Segundo Eliene, o padrasto dela relatou que a mulher passou a segunda-feira deitada, chorosa e muito abatida. Na terça ela tinha uma consulta marcada em BH e sairia de casa às 4h30. Porém, ela não saiu no horário e disse ao padrasto que iria mais tarde. Ele, então, saiu para trabalhar, e a mulher ficou em casa. Por volta de 7h40, vizinhos a teriam visto caminhando com o cachorro pela avenida Coronel Abílio, no Bom Retiro.

Depois, outra amiga da família contou que viu a mulher dentro da van 40. “Ela desceu em um ponto de ônibus na avenida Inconfidência, próximo à loja Hering, e lá se encontrou, por coincidência, com minha tia. Elas tiveram uma conversa breve e o ônibus da minha tia chegou. Depois disso, ninguém mais a viu”, conta. Maria da Conceição carregava apenas duas mochilas pequenas.

Segundo Eliene, a família desconfiou do desaparecimento após a demora da mulher em chegar da consulta. Eles entraram em contato com familiares e amigos em Betim e no interior do Estado, mas ninguém tem notícias dela.

“Ela deixou os dois celulares em casa e desligados. Quando liguei um dos aparelhos e ele se conectou à internet, começaram a chegar áudios que ela nos enviou dizendo que estava indo embora e que não era para ninguém procurá-la, entre outras falas sem sentido”, relata.

Um Boletim de Ocorrência foi registrado na manhã desta quarta-feira (16). Eliane afirma que a família já procurou por hospitais de Betim, Belo Horizonte e Contagem, e também no Instituto Médico Legal, porém sem êxito.

“Gostaríamos, agora, de imagens do circuito interno de segurança de uma funerária próxima ao ponto de ônibus, pois sabendo qual caminho ela tomou após esse local pode nos ajudar a saber para onde ela foi depois daquele momento”, finaliza.

Quem tiver qualquer informação sobre a mulher pode entrar em contato pelo telefone (31) 97521-4248.

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