Justiça de Sete Lagoas proíbe ex-prefeito de Baldim envolvido em acidente de comparecer ao casamento da filha

O juízo de Sete Lagoas indeferiu o pedido da defesa de Ivan Diniz (Solidariedade) para ir ao casamento da filha | crédito: Reprodução/Redes Sociais

Após se envolver em acidente de trânsito que matou duas pessoas, o ex-prefeito de Baldim, na Região Central de Minas, Ivan Diniz (Solidariedade), foi impedido pela Justiça de ir ao casamento da filha, que ocorreu no último domingo (16/6). Ivan foi autuado em flagrante por homicídio culposo e lesão corporal culposa, mas foi liberado em regime provisório com medidas cautelares, incluindo a proibição de se ausentar da comarca sem prévia autorização judicial e recolhimento domiciliar noturno, e em período integral, nos dias de folga e feriados.  

A defesa de Ivan solicitou a liberação do investigado por dois dias, 15 e 16 de junho, para ir ao casamento da filha em outra cidade. No entanto, o pedido foi negado pelo juízo de Sete Lagoas, levando em consideração “a gravidade dos crimes e a proteção da ordem pública, a fim de evitar a reiteração delitiva e manter o autuado no distrito da culpa”. A Justiça ainda alegou que a solicitação foi feita com menos de 24 horas de antecedência, sendo esse o prazo estipulado pelo judiciário para a análise desses pedidos. 

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o MPMG ainda não apresentou a denúncia, portanto, o processo penal ainda não foi iniciado. 

Divino Martins das Neves foi socorrido em estado grave depois de colisão frontal com o veículo do político na rodovia estadual MG-323, entre as cidades de Jaboticatubas e Baldim no dia 10/6. O sobrinho de Divino, de 19 anos, que pilotava a moto, teve a perna arrancada e morreu no local do acidente. 

Sinais de embriaguez 

Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), Ivan Diniz trafegava pela contramão de direção quando bateu de frente com a motocicleta. Com o impacto, a moto pegou fogo. Diniz apresentava sinais de embriaguez e se recusou a fazer o teste do bafômetro, recebendo voz de prisão. 

VIARedação
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