Um homem de 25 anos matou a tiros a própria companheira de 23 anos na frente da filha do casal, uma menina de 4 anos, em Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Após o assassinato, ele fez uma postagem nas redes sociais contando o que havia feito e, depois, tentou tirar a própria vida. No vídeo, ao fundo, é possível ouvir a menina chorar e chamar a mãe. Em depoimento, o homem disse que cometeu o crime após descobrir uma suposta traição.
Apesar de ter atirado contra si três vezes — uma na cabeça e duas no peito —, o homem tem quadro de saúde estável. Ele está internado e sedado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no hospital regional de Patos de Minas. A criança, filha do casal, que presenciou o assassinato da mãe, Yasmim Araújo, está sendo monitorada pelo conselho tutelar e passará por um acompanhamento multidisciplinar.
Postagem e desespero da filha
Conforme o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar (PM), a corporação foi acionada, na noite de domingo (25), por uma prima da mulher assassinada, que viu, em um story no Instagram, a postagem do suspeito. Segundo descreveu a mulher, nas imagens, a vítima aparecia morta, enquanto a filha do casal, de 4 anos, chorava, chamando a mãe.
Na postagem, o homem diz: “Minha filha nunca vai me perdoar, entendeu? Eu estou doido”. Em seguida, é possível ouvir a filha do casal gritando: “Mamãe, mamãe”. Para os policiais, a menina contou que presenciou os disparos e demonstrava preocupação, dizendo que “a mãe estava machucada”.
Chegada da PM ao local
Além do acionamento da prima da vítima, os policiais foram novamente chamados ao local por outra testemunha. Quando chegaram ao endereço, os militares ouviram novos tiros. Com isso, adentraram o local e perceberam a luz acesa e uma criança gritando.
Os policiais entraram pela garagem da casa e, pelo vidro da residência, viram a mulher caída no chão e ensanguentada. Próximo a ela estava o homem, com a arma na mão. A criança chorava dentro de um quarto.
Como as janelas e portas estavam fechadas e o homem se recusava a largar a arma, os policiais precisaram atirar na porta para invadir a casa. Neste momento, os militares perceberam que o homem estava com ferimentos na cabeça e no peito. Ele, no entanto, estava consciente.
