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“Ele estava de férias, voltou terça-feira pra morrer sexta”, contou Leda Gonçalves dos Anjos, mãe de Adriano Gonçalves dos Anjos, um dos desaparecidos após o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho. Na manhã desta quarta-feira (30), a família ainda vivia o drama de não ter encontrado Adriano.
A mãe e o pai do supervisor de máquinas pesadas da mineradora saíram de Cordisburgo, onde moram, e foram até a Academia de Polícia Civil, em Belo Horizonte, para coletar material para o exame de DNA, na manhã desta quarta.
“É uma dor terrível”, desabafou Leda, amparada pelo filho mais novo, Artur Gonçalves dos Anjos. A mãe contou que Adriano lutou muito pela Vale.
“O que não dá pra entender é a irresponsabilidade de deixar tanta gente no local com uma barragem tão próxima, né”, acrescentou Artur.
O irmão disse que Adriano é casado e tem uma filha de 11 anos. Segundo Artur, a menina ainda não acredita na morte do pai.
“É um luto eterno. A gente só pede pra localizá-lo. Isso é o mais importante. A gente tem um fio de esperança nessa questão de localizá-lo”, relatou.
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